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Em Pauta

A recuperação econômica será lenta e medíocre

Mário Sérgio Lorenzetto | 01/08/2016 06:55
A recuperação econômica será lenta e medíocre

Cremos que essa tenha sido não só a maior recessão da história, mas também a que produzirá a recuperação mais lenta e medíocre. Em todas as outras recessões, a contração durou apenas seis ou sete meses. A atual, já acumula 15 meses e, possivelmente, chegará a 18 meses.

Enquanto nas recessões de 1998, 2001 e 2003 a queda do PIB foi de menos de dois pontos percentuais, esta resultou em uma queda de sete pontos percentuais. É a recessão mais longa e profunda que conhecemos.

Também se diferencia das demais, por ter um período pós-recessivo mais ameno. Todas as projeções feitas por especialistas nos trazem uma recuperação de, no máximo, 1,4 pontos.

É verdade que alguns indicadores de confiança já mostram clara reversão e devem melhorar ainda mais após findado o impeachment. Talvez o mais importante, o índice de confiança da indústria passou a ter crescimento positivo a partir da votação na Câmara de Deputados que aprovou a saída de Dilma do poder.

Todavia, há barreiras para o crescimento rápido e vigoroso que estão sendo esquecidas. A primeira é de que não existe espaço para promover um forte estímulo da demanda pelo governo - pelo contrário, há necessidade do controle das despesas - nem pela via monetária pois a inflação é alta e o mundo não tem, e nem terá, apetite por nossos produtos.

Mas a trava final para um crescimento rápido está no comprometimento do crédito da pessoa física. Com certeza, esse comprometimento, as dívidas individuais, levarão muitos meses para ser resolvido. Em março deste ano, o brasileiro tinha comprometido algo como 21% da sua renda, um valor extremamente alto em comparação com qualquer país em crise como o nosso.

Sim, estamos às vésperas da recuperação econômica, com o crescimento do PIB retornando ao campo positivo. As melhores estimativas nos dão um crescimento de 0,5% no próximo ano. O mercado, sempre exagerado, para o pessimismo ou para o otimismo, trabalha com 1%. Mas não se sustenta qualquer previsão que esqueça da debilidade do crédito e do endividamento dos governos. Nessa "operação de extermínio" da economia para salvar o mandato do PT, só os bancos saíram com alguma saúde financeira e ainda assim, saúde frágil.

A recuperação econômica será lenta e medíocre

Mudanças radicais na educação. Alunos escolhem o que estudar.

Para que serve estudar álgebra? Ela é como uma religião, todo mundo acredita que ela tenha benefícios, mas não existem evidências científicas que corroborem essa ideia. Não existe um só estudo que mostre os benefícios do ensino da álgebra. Uma vez terminado o estudo da álgebra, ninguém o recorda. É inútil e 99% dos adultos não o utilizaram na vida. Muitos estudantes se sentem idiotas por não entender esse tipo de estudo. Gera frustração. Faz aluno chorar e abandonar a escola.

Esse é um típico estudo imposto pelas nossas escolas e universidades. Além da álgebra, o mesmo ocorre com a trigonometria e com muitos mais. As matérias ensinadas nas escolas foram escolhidas há mais de 100 anos. Uma época onde a escola era sinônimo de ditadura. As matérias eram de interesse dos diretores, dos professores e de alguns raros intelectuais - mas não interessava aos alunos. Essa escola é inapropriada para o século XXI. O sistema educacional continua tentando impor aos alunos o que eles devem estudar.

É uma luta que se eterniza: de um lado os diretores e professores e, na outra trincheira, os alunos em pé de guerra. A verdadeira democracia não é a que elege diretores e sim a que permite aos alunos elegerem os estudos de seu interesse.

O atual sistema foi pensado por intelectuais para formar intelectuais. Falta competência. Não existem aulas de programação de computadores. Não existem aulas para conseguir trabalho. É importante ajudar as crianças e jovens a descobrir o que eles mais gostam e para isso há necessidade de oferecer-lhes programas abertos e deixar que decidam. Se um estudante deseja ser médico, com programas de realidade virtual é possível simular operações com pacientes reais, e assim descobrir se a medicina realmente o apaixona. Essa escola livre e de alta qualidade existe.

Assim ensinam na Universidade do Texas, na Universidade Rutgers (em Nova Jersey) e na Universidade Mondragón; as duas primeiras nos Estados Unidos e a outra, no México. Não basta ofertar 10 ou 20 estudos, é necessário colocar à disposição dos alunos 500 matérias.

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Porque os famosos fingem romances?

Nas últimas semanas a revista italiana "Chi", revelou que a biografia não autorizada "George Clooney, uma ambição secreta" a ser lançada , trata da suposta homossexualidade do famoso ator somada com ingredientes próprios de ficção hollywoodiana. Segundo os autores do livro, o casamento do ator com Amal Alamuddin seria apenas para ele tentar uma candidatura à presidência dos Estados Unidos. A imprensa já elaborou uma teoria similar com o falecido John-John Kennedy e sua esposa Caroline Besset.

Os últimos suspeitos de fingir um romance são Tom Hiddleston e Taylor Swift. A imprensa especula que seja uma montagem para ganhar manchetes jornalísticas que valeria muito para a cantora e o ator britânico, um tanto desaparecidos das mídias.

A lista de casais "fakes", no Brasil e no exterior é imensa. Mas o que leva os famosos a mentir sobre sua vida privada ao invés de protegê-la? O primeiro motivo é crematístico - a busca incessante da produção de riqueza por prazer - as entrevistas "exclusivas" aos meios de comunicação dão dinheiro. Mas há outras razões como ocultar a homossexualidade e voltar às manchetes dos jornais e revistas. O caso paradigmático é o de Rock Hudson, que inclusive casou com sua secretária. Até há pouco Ricky Martin tinha noivas.

Os romances falsos entre famosos também atendem a interesses comerciais. Um famoso jogador brasileiro, às vésperas de renovar contrato, aparecia na imprensa acompanhado de modelos. Casos semelhantes são comuns na época de lançar um novo filme ou um disco. São apenas campanhas promocionais. Também há muitos casos que visam a recuperação do protagonismo perdido ou em queda. Há dezenas de artistas envelhecidas que anunciam "romances" com belos jovens, são contratos de publicidade e não de relação amorosa.

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Agências de meteorologia reduzem risco de La Niña.

Após um ano de chuvas intensas, secas imensas e geadas mortíferas para os vegetais, nesta semana, duas respeitáveis centrais de monitoramento climático apontaram o enfraquecimento de problemas climáticos e consideraram menor a probabilidade de formação do La Niña. Segundo o escritório de meteorologia do governo australiano, há chances reduzidas de formação do La Niña entre agosto e outubro de 2016. Ainda assim, o escritório manteve em 50% de possibilidades desse fenômeno climático ocorrer. No outro lado do mapa, a NOAA - agência norte americana de pesquisas climáticas e oceânicas - em seu relatório, informou que as chances do fenômeno se formar nos próximos é de 55% a 60%. De acordo com a NOAA, La Niña apresentará uma intensidade mais fraca que a prevista inicialmente.

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