A segurança no país é um humorístico de 2º categoria
A aparência é de homens sisudos. Eles não riem. Mas nos fazem dar boas risadas de suas decisões. Eles temem, morrem de medo. O Brasil acaba de descobrir que os senadores e deputados estão gastando rios de dinheiro público com sua segurança. Na Câmara de Deputados, contrataram uma empresa que os livra de uns inimigos que não são humanos. Não se trata de vândalos, mas de insetos. Tudo indica que a Câmara dos Deputados foi tomada por uma invasão de baratas, ratos, pulgas e formigas. E os Deputados têm medo e asco. A despesa para defender-se dessa horda é alta, mas ao que parece o medo dos deputados é ainda maior. Dá para imaginar os faniquitos ao ver uma barata.
Antidistúrbios no Senado.
Ao mesmo tempo, o Senado não se incomoda de gastar outra fortuna. Abriu uma licitação para comprar "equipamentos de distúrbios civis" visando conter possíveis novas invasões. Entre uma grande lista de materiais estão previstos 190 capacetes antidistúrbios, 140 escudos e 140 porretes, além de armas especiais caríssimas para abater drones.
Número um: falta segurança.
O que não dá para sorrir é com a onda de violência real, com crimes que as vezes custa descrever, que assolam cada vez mais as grandes cidades de norte a sul do país, que aparecem em todas as pesquisas nacionais como a maior preocupação das pessoas, e que o governo Lula não enfrenta. Aliás, nem mesmo parece desejar combater. É um dos maiores desafios do governo. Provavelmente repercutirá seriamente nas eleições de 2026. Não há uma só proposta para, pelo menos, melhorar o clima de insegurança que se eterniza no país. Entra governo, sai governo, a insegurança continua a mesma de sempre.