As novas variantes chegam a triplicar os ingressos na UTI
O Centro Europeu para Controle de Enfermidades concluiu um estudo que demonstra que as três variantes da covid que mais preocupam as autoridades sanitárias mundiais nos últimos meses - a brasileira, a britânica e a sul-africana - causam quadros clínicos mais graves que as outras que circulam pelo mundo.
A brasileira mais que dobra o risco.
O estudo foi feito com 19.995 casos de alguma dessas três variantes. A conclusão é que um paciente infectado pela brasileira multiplica o risco de ser internado em um hospital por 2,6 e de ir para a UTI por 2,2. Mas a mais perigosa, segundo o estudo, é a sul-africana que multiplica por 3,6 o risco de hospitalização e por 3,3 o risco de UTI. Já a britânica, aumenta em 1,7 o risco de hospitalização e de 2,3 o de ir para UTI. As três variantes circulam no Brasil, ainda que a prevalência seja a originária em Manaus.
A variante indiana parece ser ameaçadora.
Não há um largo estudo sobre a variante indiana. Já, todavia, pequenos estudos que mostram que ela é 90% mais contagiosa e até 58% mais mortal. Essa variante vem preocupando muito as autoridades sanitárias por ter três mutações, facilitando a invasão viral das células humanas. E ela já atingiu 17 países.
