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Em Pauta

As pizzas viajam a cavalo

Mário Sérgio Lorenzetto | 31/05/2018 09:00
As pizzas viajam a cavalo

Entrar em São Paulo é como passar por uma porta para outra dimensão. Em um universo de 20 milhões de habitantes ao redor, sente-se o frenesi dos carros, que se revezam no asfalto de acordo com a terminação das placas. Metade em dias pares e a outra metade, em ímpares. Tentam evitar congestionamentos infernais. Só dizem que tentam. Há ônibus intermináveis, despejando toneladas de poluentes a cada arrancada ou freada. Ordas desenfreadas de pessoas que ora atravessam as ruas e ora se metem em buracos, em busca do metrô. Há, ainda, os motoboys dirigindo suas máquinas como se estivessem em uma pisa de corrida. Driblam as filas arriscando a vida pela entrega rápida. Como também há raros ciclistas e muitos helicópteros dos magnatas, sobrevoando a cidade, símbolo e orgulho da modernidade e riqueza dos paulistanos.
Pode encontrar, ver e sentir tudo isso passeando em São Paulo, mas por uma semana havia algo inesperado: cavalos nas ruas dos bairros da classe média-alta.
Os quadrúpedes circulavam com todo o conforto nos bairros de Pinheiros, Perdizes, Jardins, Higienópolis e outros tantos. Não eram um capricho do último milionário que a metrópole produziu. São o resultado mais exótico da greve dos caminhoneiros, que nos aproximou da calamidade.
Empresas de delivery de pizza tiveram de recorrer aos animais, e seus cavaleiros, para reduzir os estragos da falta de gasolina em uma cidade que todos os dias consome um milhão de "redondas", como o paulistano denomina a iguaria napolitana. Falta tudo, mas nada como a presença de cavalos na selva de pedra, ilustra tão bem o novo tipo de caos em que vivem.

As pizzas viajam a cavalo

Renault-Nissan-Mitsubishi: deixarão de vender automóveis, venderão kms.

A aliança automobilística dessas três grandes indústrias acaba de apresentar seus próximos objetivos. Pretendem auxiliar na resolução dos problemas de mobilidade das grandes cidades, onde viverão 70% da população mundial. O protótipo que apresentam é elétrico, completamente autônomo, conectado por Wi-Fi e compartilhado por seis pessoas. Será reservado em tempo real com um toque no aplicativo.
Afirmam que esse tipo de carro chegará de forma progressiva. Durante um período, os carros autônomos conviverão com os atuais. Não acreditam que as grandes cidades sejam capazes de construir metrôs e linhas de ônibus para resolver o atravancamento do trânsito. A saída serão os novos serviços de mobilidade que projetam. Os fabricantes de automóveis se converterão em empresas de serviços, dedicados a transportar pessoas de um lugar a outro. Em lugar de vender automóveis, venderão quilômetros.
Há três coisas para fazer: primeiro fabricar os veículos autônomos; depois, operar a frota (manutenção, limpeza, finanças...), e, em seguida, estabelecer a interface com o cliente.
Trabalham com a perspectiva de baixar muito os preços, inclusive que sejam mais baratos que os de empresas como Uber. Primeiro, porque prescindirão de motoristas e também porque esses carros poderão rodar todas as 24 horas do dia e todos os dias da semana. Só param para recarregar a bateria e ser limpos. Mas terão de conseguir estabelecer rotas onde cada carro transporte sempre seis pessoas. Logo reduzirão os acidentes com o funcionamento autônomo : pelo menos 94% são devidos a erros humanos. Afirmam que se trabalharem bem, as atuais concessionárias poderão ser pontos de venda de quilometragem e estacionamento de carros autônomos.

As pizzas viajam a cavalo
As pizzas viajam a cavalo

Harley-Davidson apresenta a moto de R$6 milhões.

A moto mais cara do mundo acaba de sair da fábrica da Harley-Davidson. É verdade que existem motos personalizadas que são tão caras como a da Harley, mas essa é uma moto de série, como tal, dificilmente perderá o título de mais cara da história.
A moto em questão é a Harley-Davidson Bucherer Blue Edition, obra em conjunto da fábrica de motos famosa com a joalheria Bucherer. O que faz que tenha um preço tão elevado são os materiais utilizados. Há grande quantidade de de elementos chapados em ouro, tais como o freio e as válvulas do acelerador, mas os autênticos protagonistas são os 360 diamantes espalhados pelo conjunto, como no depósito de combustível.
Mas não é só isso: também fabricaram mantas de desenho específico e criaram uma tonalidade de azul usando seis camadas de tinta especial. Foram mais de 2.500 horas de trabalho para a equipe conjunta de motociclistas e joalheiros projetar essa beleza ímpar.

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