Entrar no túnel da imortalidade. Viver sem dor e doenças
Impossível viver centenas de anos? Muitos se esquecem que a vida é química. Descobrir todos os componentes e as reações químicas da imortalidade, pode parecer ficção científica. Não é o que pensam alguns dos homens mais ricos do mundo. Fortunas gigantescas estão sendo gastas nessas experiências.
Um ratinho mais feio que a desgraça.
A eternidade tem nome. Se chama "rata topo desnuda". É uma espécie de rata delgada, de uns doze centímetros, que vive nas galerias subterrâneas e cuja carência absoluta de pelos parece o resultado de uma quimioterapia agressiva. Mas esse animalzinho é imune ao câncer e às doenças em geral. Ela tem dois incisivos enormes e móveis que ocupam metade de sua cara, dando-lhe feições de um idiota.
Vive trinta anos.
Por que a ciência vem tratando essa rata como imortal? É o mais aproximado da imortalidade que até agora encontraram. Um rato caseiro vive em torno de três anos. A rata topo desnuda vive trinta. É como se nós humanos vivêssemos setecentos a oitocentos anos, dez vezes mais. É uma barbaridade para seu tamanho.
Há relação entre longevidade e tamanho?
Claro. Uma mosca vive, no máximo, trinta dias. Um elefante pode alcançar noventa anos. Mas em que estado chegaríamos aos setecentos ou oitocentos anos? "Caindo aos pedaços"?
Sem câncer e sem outras enfermidades.
Essa é outra grande questão para as ciências. A ratinha pelada, além de não envelhecer, não tem câncer e nem outras enfermidades. Só morrem por acidente. Se tiram todas as causas externas da morte, poderíamos dizer que é quase literalmente imortal. E ainda são capazes de distender seu abdômen, como nenhum outro vertebrado, para ter mais crias e são capazes de engravidar três vezes ao ano. Imortalidade, imune a doenças e proles vastíssimas. Bateu na trave da imortalidade.