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Em Pauta

Excelentíssimo advogado. A lista sêxtupla da OAB

Mário Sérgio Lorenzetto | 29/04/2016 08:20
Excelentíssimo advogado. A lista sêxtupla da OAB

Por lei, um quinto dos desembargadores deve ser escolhido entre profissionais do direito. Esse é um processo conduzido pela Ordem dos Advogados do Brasil, a OAB. Cabe à Ordem apresentar uma lista de seis nomes, que em seguida os desembargadores reduzem a três, em votação no Tribunal de Justiça. A escolha final é do governador do estado, que nomeia um dos três mais votados. Nada menos que 26 advogados(as) candidataram-se. Eis a provável lista dos nomes que será enviada ao TJ. Contempla o potencial de votos do dia que antecede a votação. Resta apenas a supressão de dois nomes.

1. Alexandre Bastos
2. Honório Suguita
3. Lidia Ribas
4. João Arnar
5. Rodolfo Bertin
6. Ivanilton Lopes
7. José Rizkallah Junior
8. Fabio Trad

Excelentíssimo advogado. A lista sêxtupla da OAB

Você aceita um futuro melhor feito só de "amor e uma cabana"? O dilema do consumismo.

Imagine que a casa dos seus sonhos seja pequena, não tenha garagem com alguns carros top de linha e nem piscina. Imagine que lhe bastaria o "amor e uma cabana". Por ultimo, imagine que sua nova filosofia de vida fosse a de ter menos dinheiro, que só compraria o que fosse indispensável, poucos produtos e experiências. Esta é a base de uma das ideias mais fortes no mundo: a de limitar o consumo.

Sua lógica é percebermos que o mundo todo não conseguirá ter uma casa, dois ou três carros e um barco para pescar. E porque não? Porque não é sustentável. Nem no plano ambiental e menos ainda no econômico. Hoje, não há dinheiro que chegue no mundo para que todos possam ter a casa dos sonhos ou o carro top de linha, daqui a poucos anos haverá muito menos. Não existe uma só previsão que os nove bilhões de pessoas que existirão no mundo brevemente, terão algo parecido aos sonhos de consumo atuais. Há algo que não é percebido pela maioria, o atual modelo econômico baseado no crescimento do produto interno bruto (PIB), no consumo e na criação de riqueza - não funcionará por muito mais tempo. Exauriu-se. É o maior dilema do consumismo.

A população mundial continua crescendo e há cada vez mais pessoas com expectativas muito grandes, porque esse sistema as gerou. O sistema criou, e mantem, a expectativa de que o futuro é sempre melhor que o passado. Também criou a expectativa de termos sempre mais e mais. São desejos concebidos para, no máximo, 20% da população mundial. Este modelo não tem vigência ilimitada. A alternativa que está posta é de uma nova economia de compartilhamento.

Excelentíssimo advogado. A lista sêxtupla da OAB

Myanmar: o jogo eterno das capitais.

Quem fez a longa viagem de automóvel saindo de Campo Grande a uma praia, com crianças querendo devorar os bancos traseiros do carro, conhece o jogo. Começa com as capitais dos Estados brasileiros. Passa às capitais europeias: qual a capital da Itália? E da França? O jogo começa a complicar com as capitais africanas, que poucas crianças sabem, e termina com as asiáticas. Raramente conseguem unir Tonga com Nukua´lofa ou Tuvalu com Funafuti. Mas há um país, cuja capital é quase impossível professor de geografia acertar. Myanmar muda de capital como mudamos de camisa. São 1.100 anos de mudanças de capital ininterruptas. Para ficarmos apenas nas últimas dez capitais: Bagan, Pinya, Yangon, Martaban, Bago, Launggyet, Inwa, Amarapura, Sagaing e Mandalay. Se os pais que conduzem seus filhos à praia resolverem questioná-los somente com as capitais que Myanmar já teve, é possível colocar os ansiosos rebentos falando daqui até Camboriú.

Em um país onde o P. de P.I.B. é de pobreza só podemos rezar a Buda para que os governantes de Myanmar deixem de parvoíce. Não há dinheiro nem capital que resista. Há coisa de 11 anos, o líder do país decidiu jogar o jogo das capitais com um astrólogo. O "especialista" disse ao líder que a capital deveria ser transladada para Nay Pyi Taw. "Pois lá terá que ser" disse o generalíssimo. Decidiu abandonar Yangon e construir uma cidade gigantesca...só para os governantes. Mas além do absurdo das trocas constantes de capitais e dos gastos abusivos, Myanmar recebe uma quantidade surpreendente de turistas. Todos vão a Bagan. É uma cidade extraordinária. Um postal de 360 graus vezes 4.400 templos vezes 25 dólares por pessoa vezes milhares de visitantes. Inexplicavelmente, Bagan não foi, até hoje, considerada pela Unesco, uma cidade maravilha. Apesar da enorme afluência do "homo turisticus", Bagan faz todos se sentirem Indiana Jones vivendo muitas aventuras empoeiradas em uma moto (chinesa com certeza). Então, da próxima vez que perguntarem no jogo "qual a capital do Myanmar?", já sabem que só há uma resposta: "deixem-me ir até lá para checar".

Excelentíssimo advogado. A lista sêxtupla da OAB

Alta do preço do milho tende a ser interrompida.

A expectativa de que a China despeje no mercado grandes volumes de milho de seus estoques e a aproximação do início do plantio da nova safra norte-americana, tendem a reforçar o cenário de alta do preço do milho. Ainda que os preços no Brasil permaneçam ligados ao câmbio, a tendência internacional poderá conter a tendência ascendente do milho. A perspectiva é de que a partir de julho o milho tenda a entrar em fase acelerada de baixa. Segundo a Société Générale em N.York, as estimativas sugerem que os norte-americanos semearão nesta temporada 36,3 milhões de hectares com milho, ante os 35,6 da temporada passada.

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