Fuzilamentos na Indonésia. A pena de morte não arrefeceu a venda de drogas.
A morte como companheira. O fuzilamento do traficante de drogas brasileiro na Indonésia.
A pena de morte divide as opiniões no Brasil. Segundo o último levantamento 46% da população defende a medida e 49% a rejeitam. Não existe uma pesquisa que mostre como pensa a população da Indonésia sobre esse tema. Mas o fato é que tal como no Brasil, na Indonésia a venda de drogas ilícitas é quase livre. Não. A pena de morte não arrefeceu a venda de drogas na Indonésia, pelo contrário, a preocupação das autoridades é a de dar alguma resposta política à sociedade tentando inibir o crescimento da venda dessas mercadorias. Até o momento, o único resultado obtido foi o de aumentar o preço cobrado por elas. A ilha de Bali, ponto de maior afluxo de turistas, é famosa também pelo acesso fácil a qualquer tipo de droga. A ladainha dos vendedores na praia assemelha-se a dos brasileiros. Enquanto os brasileiros vendem milho, camarão e roupas os indonésios anunciam aos gritos e vendem: "marijuana, haxixe, cocaine, mushroom, something more...". Enquanto os chefões do tráfico continuam enriquecendo cada vez mais, no Brasil e na Indonésia, os pequenos vendedores podem ser fuzilados no país asiático.
O presidente da Indonésia, Joko Widodo, neste ano, negou clemência a 64 prisioneiros que estão no corredor da morte por tráfico de droga. Dois brasileiros (não há outros brasileiros). De acordo com Widodo, as execuções são uma "terapia de choque" necessária para combater o que ele descreve como uma "emergência" em um país que se tornou, ao longo dos anos, um centro de distribuição de drogas para a Austrália e demais países asiáticos. Algo como a Colômbia da época de Pablo Escobar.
O corredor da morte na Indonésia.
Os detentos resolvem se serão executados sentados, de joelhos ou em pé. Recebem uma venda ou um capuz. Participam do pelotão 12 soldados e somente três carregam os fuzis com balas de verdade, os demais com festim. Um método para que ninguém saiba quem realmente matou o condenado. Os tiros são disparados de uma distância variável entre 5 e 10 metros após o comandante da pelotão levantar uma espada e soprar um apito. Os detentos vestem uma camiseta branca com uma marca preta no peito. É macabro.
A estrada entre Aquidauana e Rio Verde foi colocada em "banho-maria".
O Ministério dos Transportes não iniciará o asfaltamento de novas estradas em 2015. Não haverá caixa para novos projetos. O Ministério trabalha com uma "tesourada" que deverá ultrapassar os R$ 6 bilhões (o orçamento prevê R$15 bilhões para esse ministério). Darão prioridade apenas para as obras que estão prestes a serem concluídas.
A BR-419, entre Aquidauana e Rio Verde, foi citada como obra que terá de esperar melhora na economia e será incluída no Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, versão 3. O governo estadual passado entregou ao Ministério dos Transportes o projeto executivo da obra, mas neste ano ocorrerá apenas planejamento, estudos e licenciamento ambiental e talvez contratação para que seja executada em 2016.
A mão que corta asfaltamento também corta ferrovias. O Ministro da Fazenda cortou o modelo pelo qual o Tesouro Nacional daria garantias bilionárias às concessionárias e também colocou o programa que contemplava novas ferrovias em compasso de espera. A palavra de ordem é "Tudo em Banho-Maria". A exceção, provavelmente, será apenas a ferrovia que une Ouro Verde (GO) a Estrela D´Oeste (SP). As ferrovias tão almejadas pelos sul-mato-grossenses também entrarão na política do banho-maria.
Noites mais frias aumentam a incidência de infarto e AVC.
Com os termômetros mostrando temperaturas mais baixas, começa a aumentar o risco de complicações cardiovasculares, que vem um crescendo, com pico no inverno. No inverno ocorre um aumento de 30% nos casos de infartos e de 20% nos de AVCs.
Segundo os estudos, quando se sente frio o organismo libera substâncias que contraem as artérias para reter mais calor e ajudar o resto do corpo a enfrentar temperaturas baixas. Em contrapartida, esse mesmo mecanismo aumenta a espessura dos vasos sanguíneos. Isso dificulta a circulação e aumenta consideravelmente o esforço que o coração precisa fazer para bombear o sangue.
Você ainda acredita que "informação é poder"?
Até há pouco tempo era comum ouvir a assertiva de que "informação é poder". Era. Não é mais. Era uma época em que as notícias demoravam a aparecer e a comunicação era controlada pelos proprietários da imprensa. As novas tecnologias e as redes sociais implodiram essas barreiras. Hoje, as informações fluem livremente, são rápidas e mais democráticas. A ideia de alguns petistas de censurar a imprensa não vale mais nada. É um anacronismo idiota antes de ser antidemocrático, apenas para dar um exemplo.
Mas a questão não é apenas política partidária. É muito mais ampla. De nada adianta sonegar ou manipular as informações que elas virão à tona, bem como a verdade. Os únicos mentirosos que continuam a fazer fortuna são os marqueteiros. Há ainda outra questão ainda mais relevante e que provavelmente estava um tanto escondida: a dificuldade que as pessoas têm de transformar informação em conhecimento. O que vemos, com frequência, é uma tendência à generalidade, para não dizer superficialidade. As pessoas, e parte substancial da imprensa, se contentam com a leitura apenas das manchetes jornalísticas e se julgam bem informadas. Esse tempo acabou. Muitos não resistem a uma só pergunta sobre o tema que está na manchete. Poucos se demonstram capazes de ler um conteúdo com distanciamento crítico. Vale lembra novamente que informação deixou de ser poder. Pelo contrário, o "produto" informação tornou-se abundante. O poder atual está nas mãos do conhecimento. A frase que deveria merecer destaque é: " conhecimento é poder".
Onde mora fulano? Quem vem para o jantar? Quem é o prefeito? Esse são típicos exemplos de informação. Basta acessar o Google que ele lhe dará todas as de que necessitar. Qual foi o crescimento do PIB brasileiro em 2014? A informação é que ele foi de 0,6%. Mas qual a explicação para ele ter sido de 0,6%? Quais as razões? Quais as consequências? Essa é a diferença entre viver no passado ou no século XXI.