Impostos. Na Europa, os cães viraram dependentes
Em alguns países europeus - o último foi Portugal - os animais de estimação passaram a ser legalmente "sensicientes" - capacidade de sentir algo de forma consciente, ter sensações e sentimentos - e mais, os cuidados, obrigatórios, com veterinários passaram a ser abatidos nos impostos.
As alterações legais são vastas. Os pets passam a ter direitos à saúde e ao bem estar. Também legislaram sobre os animais encontrados nas ruas. Todos, indistintamente, terão direito a água, alimentação e cuidados veterinários. Em Portugal, as despesas veterinárias passam a deduzir 15% do IVA (Imposto sobre Valor Agregado). Entendem os portugueses, e alguns outros europeus, que assim cessam as desculpas para não cuidar bem dos animais de estimação.
Quem não o fizer pode sofrer sanções - multas variadas e até pena de prisão por 120 dias. E vão além. Quem causar danos a um animal de estimação de outra pessoa, terá de indenizar o proprietário não só das despesas veterinárias, como também de danos morais em caso de danos permanentes, dificuldade grave ou morte do animal.
Relógio de ponto é passado. Implantam microships nos funcionários
Imagine que em vez de ter um cartão (ou digital) de acesso na empresa ou no órgão público, imprimir documentos, fazer compras, possa fazer tudo isso simplesmente aproximando sua mão de máquinas que leem informações. As tais informações estariam implantadas debaixo da pele usando um microship.
Por mais estranho e futurista que possa parecer, esta é uma nova tendência no mercado de trabalho e já está sendo posta em prática em algumas empresas, como por exemplo na Epicenter, na Suécia. Para os funcionários que aceitem o implante de microship, recebem uma injeção contendo a inovação que permite tudo (ou quase tudo) com um simples acenar de mão.
A vantagem é que os microships podem substituir uma série de objetos como aparelhos de comunicação, cartões de crédito ou chaves. São implantados junto ao polegar, em um processo quase indolor que leva alguns segundos. Os chips funcionam através da tecnologia Near Field Communication (NFC), a mesma usada em cartões bancários "contactless". São seguros para a saúde e biologicamente inofensivos.
É possível criar um microship do tamanho de um átomo?
A questão não é filosófica e nem carece de importância. Pelo contrário, os microships fazem parte de nossas vidas sem que deles tomemos conhecimento. Essa é uma das maiores conquistas dos cientistas nos últimos anos. O microship que está sendo colocado no polegar de funcionários na Suécia é uma diminuta importância desse aparelho. São esses chips que nos permitem termos celulares cada vez menores e mais rápidos. Também são eles que impulsionam nossos computadores pessoais ou que nos levam a uma viagem de avião com maior segurança. A cada dia, mais aparelhos de nosso cotidiano - automóveis, geladeiras e fogões - ganham maior eficiência por causa deles. Mas, até onde, qual o limite, de sua miniaturização? Já existem chips do tamanho de células. Agora, desejam que tenham o tamanho de um átomo. Será possível conquistar essa barreira?
Uma metáfora pode nos auxiliar no entendimento da evolução dos chips. Em um computador pessoal, nos anos 1970, existiam 2.000 chips, aproximadamente, o numero de espectadores que cabe em um teatro. Hoje, nesse mesmo teatro conseguiram colocar 1 bilhão de pessoas. Essa a dimensão do tanto que os chips evoluíram e foram miniaturizados. A Intel, uam das maiores fábricas de chips do mundo, faz um paralelo com outras ciências. Se todas as ciências tivessem evoluído como a dos chips, alimentaríamos a população mundial com somente um quilometro quadrado de terra ou viajaríamos até o sol usando apenas um litro de combustível. São comparações impossíveis de ser aferidas, mas dão a dimensão do tanto que os chips ganharam em velocidade, baixo consumo de energia e tamanho. A questão está colocada. Teremos um chip do tamanho de um átomo? Se respondida positivamente, poderá modificar totalmente nossas vidas.
Truques usados pelos supermercados para consumirmos mais
Carrinhos grandes, compras desnecessárias maiores
É comum que haja à entrada das lojas, longas filas de carrinhos de compra. E raras cestas. Na verdade, os carrinhos foram inventados nos anos 1930 para levar os consumidores a adquirirem mais produtos. Os estudos já demonstraram, quanto maior for o carrinho, maior será o gasto. É estranho, mas ninguém quer carregar um saco de um quilo de arroz nas mãos em um supermercado, mas carrega enormes e pesadas caixas em uma loja de roupas.