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Em Pauta

O novo dilema das vacinas: terceira dose para 50 ou 65 anos

Mário Sérgio Lorenzetto | 25/09/2021 09:15
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

As autoridades sanitárias dos Estados Unidos votaram a favor de administrar a dose de reforço contra o coronavírus. Decidiram que os maiores de 65 anos recebam a injeção seis meses após a segunda dose. Em outra votação, resolveram administrar a terceira dose em todos que tiverem mais de 50 anos com uma imensa lista de problemas de saúde. E ainda, para quem tiver mais de  18 anos e problemas crônicos. Foi uma derrota para o governo que esperava aplicar a dose de reforço em toda a população acima dos 12 anos de idade.


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50 anos, a alternativa inglesa.

Antes dos norte-americanos, a Inglaterra havia decidido administrar a terceira dose em todos que tivessem mais de 50 anos. Para chegar a essa idade foi realizado um imenso estudo demonstrando tal necessidade. Não houve votação e sim publicação dessa grande pesquisa, uma alternativa muito mais sólida que a tomada pelos EUA. Os dados ingleses deixam claro que a eficácia das vacinas decai para que tem mais de 50 anos.


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500 milhões de vacinas serão doadas.

Fruto dessa decisão, os EUA doarão 500 milhões de doses para países com menos recursos. Tentam pressionar outros países onde as vacinas abundam - e correm risco de perder a validade - para que toda a população mundial esteja vacinada, com a segunda dose, até setembro de 2022. Ainda não proclamaram quais países receberão as 500 milhões de vacinas, mas a imprensa norte-americana especula que o Haiti será um dos maiores beneficiados. O governo Biden está imerso em uma crise devido à ação da polícia de fronteira que chegou a açoitar haitianos que tentavam entrar nos EUA, além de deportar outros 1.000 por dia.

 

Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem como propósito estimular o debate e provocar a reflexão sobre os problemas brasileiros.

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