O PT diminuirá. Qual tamanho terá? Qual projeto político representará?
O PT morreu?
Se a resposta a essa indagação é dada por um político radical da oposição, é clara: sim, morreu. Quando o questionamento é feito a líderes moderados, a constatação de que as eleições de 2016 refletirão a grave crise do partido, mas imaginar a morte anunciado do PT a partir de um resultado desfavorável das urnas é desconhecer a história e hostilizar a democracia. O PT diminuirá, mas resistirá. A dúvida crucial é qual tamanho terá. Mais importante ainda, qual projeto político representará. O PT ressuscitará a alma perdida ao longo de seus anos de hegemonia? Conseguirá se conectar ao que resta da esquerda brasileira?
O PT conseguirá copiar o modelo uruguaio de uma frente política?
A médio prazo, se Dilma conseguir finalizar o mandato, Lula, o criador do PT, aposta na organização de uma frente política nos moldes da do Uruguai que possa diluir o desgaste do partido e preservar parte de seu poder eleitoral. A primeira tentativa de construção dessa frente foi custosa e tensa para os petistas - o "povo" não estava encantando com a ideia de ir às ruas em agosto em um contraponto aos movimentos que defendem o impeachment de Dilma.
O PT ainda mantém diálogo fácil com movimentos mais enraizados como o MST e a CUT. Movimentos que são os braços verdadeiramente militantes do PT no campo e nas cidades. O mesmo tipo de diálogo é mantido com o que resta da UNE. Todavia, esses espaços de militância estão sendo ocupados por outros atores políticos - os jovens das passeatas de 2013 e o MTST são os mais importantes e desejam manter uma grande distância dos petistas. Mas não se pode duvidar de uma nova aliança do PT com outras siglas mais à esquerda como o PSOL, PC do B, PCO e PSTU. Todos unidos, são diminutos em Campo Grande.
O PT perdeu tudo. Só lhe resta o tempo e a criação de uma frente de esquerda.
"O PT perdeu o debate, perdeu a capacidade de reagir e vai perder as disputas eleitorais. O partido vai ter que apostar no tempo para recuperar sua imagem. Vai ter que disputar eleições em uma frente eleitoral, se possível, e ir tocando a vida. Vai ter que ceder aos aliados para não desaparecer. E Lula agora precisa salvar o governo", diagnosticou um importante dirigente petista.
As "dietas milagre" são um risco à saúde.
As "dietas milagre", termo usado pelo Ministério da Saúde para combatê-las, são um risco à saúde. São ainda mais perigosas quando seus "criadores" ou "garotos-propaganda" são conceituados médicos ou nutricionistas.
Com o único intuito de obter lucros, inventaram o "peso ideal". Não somente nos enganam, mas abalam a autoestima de muitas pessoas. O objetivo da perda de peso não pode ser a busca obsessiva pelo embelezamento, mas a melhoria da saúde.
A ideia de dieta vem da antiga civilização grega - "diaita" - significava a busca por um estilo de vida, o equilíbrio entre o corpo, mente e espírito. Alimentar-se saudavelmente todos os dias e não por algum curto período de tempo, realizar exercícios físicos diariamente, manter uma boa relação com amigos e vizinhos e respeitar o meio onde vive. Esse conjunto de ideias é a dieta. A beleza, para os gregos, não tinha um valor estético, e sim ético. Era impensável ser belo, mas ser ruim. Resta algo desse nobre legado?
As despesas e as metas do Brasil para as Olimpíadas do Rio de Janeiro.
O governo brasileiro investiu até agora R$ 1 bilhão nas modalidades olímpicas, com R$ 15 mil, em média, de bolsa destinada a atletas olímpicos. Estão terminando a construção de 33 instalações para os jogos e 85% da Vila Olímpica - local de hospedagem dos atletas - está concluída. A Vila terá capacidade para quase 18 mil atletas. Ela custará R$ 2,9 bilhões. E a meta brasileira na classificação geral é o décimo lugar. Incrível.
