Os jovens estão desistindo de ter filhos no Brasil
O número de jovens que passaram pela esterilização saiu de 54.222 em 2023, para 98.019 nestes seis meses de 2024, um aumento estrondoso de 80%. O alarme tocou até mesmo nos imóveis órgãos governamentais. Os especialistas quebram a cabeça para entender como deixamos de ser um pais com famílias numerosas para diminutas. E de nada está valendo a leitura que os cada vez mais influentes evangélicos fazem da Bíblia que pede “crescer e multiplicar".
Um pais de idosos se aproxima.
Os números são evidentes e inquestionáveis. A continuar a atual tendência, o Brasil considerado fecundo passaria a sofrer as drásticas consequências de converter-se em um pais de idosos, com o agravante de que hoje o aumento dos índices de vida estão crescendo a cada ano. Será um Japão, um pais sem infância? Onde todas as politicas governamentais para aumentar o número de crianças foi derrotada?
A derrota dos evangélicos.
É tamanha a insistência na Bíblia do desejo de Deus de multiplicar-se, que uma mulher estéril é uma especie de maldição. Por tudo isso, nos ambientes religiosos evangélicos, que atingem algo como 30 milhões de brasileiros, que chegam a falar em maldição. Um evidente exagero. Apesar dessa força religiosa, o índice de natalidade vem caindo. Se em 1.960 o número de filhos por família era de 6,28, a projeção de hoje é de 1,90. Mais que números, são uma verdadeira preocupação sociológica. Logo, haverá falta de mão de obra jovem, algo que possa acabar nos empobrecendo e desmentir definitivamente o adágio de que o Brasil é um pais do futuro.