Papiro Erótico do Egito Antigo: a safadeza rolava solta
No Antigo Egito não se via o sexo como algo negativo. E nem era praticado escondido. Havia muitos lugares públicos onde o sexo corria livre, leve e solto. Um dos mais famosos documentos dessa época, o Papiro Erótico de Turim (assim denominado por estar guardado nessa cidade italiana), documento desenhado entre 1.289 e 1.135 a.C., apresenta uma grande quantidade de relações sexuais abertamente, sem esconder coisa alguma.
1.500 anos antes do kamasutra hindu.
Esse papiro mede 2,5 metros, mas algumas partes foram perdidas. Foi achado em Der El-Medina, um povoado da área de trabalhadores de Luxor, dentro de uma vasilha de cerâmica. Foi desenhado nada menos de 1.500 anos antes do kamasutra hindu (240 - 550 d.C.), o famosíssimo tratado de erotismo escrito em sânscrito por Vatsiaiana. No papiro egípcio não existem censuras e nem filtros. Mamilos e pênis se exibem sem pudor.
A moda era uma indústria potente no Egito.
Nas imagens desse papiro se veem adornos e joias nas figuras representadas. A moda era uma indústria potente no Egito Antigo. Era muito importante, tanto a feminina como a masculina. Todos se enfeitavam com colares, braceletes e brincos. As mulheres transpiravam erotismo, usavam vestidos de linho onde se entreviam os mamilos e os pelos pubianos.
Igualdade entre homens e mulheres.
As mulheres no Egito tinham os mesmos direitos que os homens. Não era como em outras sociedades antigas, como a grega, onde consideravam a mulher como um ser inferior, e isso estava escrito nas leis. Para os egípcios não era assim, a consideravam uma igual. Uma mulher podia casar-se, divorciar, herdar, deserdar, ser proprietária de algum negócio ou ocular altos cargos no poder público. Existiram mulheres faraós que ocuparam esse cargo por seus próprios méritos. Também existiram mulheres vizir (outro cargo elevado) e escribas.