Produtos alimentícios que você não gostará de saber a origem
Existem alguns produtos alimentícios que raras pessoas sabem a origem. A cada dia comemos coisas que nos parecem inócuas. Mas, sabem de onde vem o aroma de baunilha dos biscoitos ou sorvetes que comem? Prepare-se.
1. Secreções do ânus do castor - nas listas de ingredientes aparece como "castoreum". Como o consumimos? Em todos os produtos com sabor de baunilha. Ainda que o castoreum, um líquido que se acumula em uma glândula que fica entre o ânus e o pênis do castor, não soe muito apetitoso, é usado com muita frequência como substituto do aroma natural de baunilha.
2. Pêlo humano - na lista de ingredientes, aparece como "L-cisteína". Como consumimos? Em tortas, pastéis, baguetes...esse é um componente feito com pêlo humano e é utilizado como potenciador de sabor.
3. Areia - nas listas de ingredientes, aparece como "óxido de silício". Como o consumimos? No sal e em sopas pré-fabricadas. Ele age como um antiaglutinante e é empregado para controlar o nível de umidade. Assim, quando comer uma sopa com gosto de areia, não estranhe, é areia mesmo.
4. Borax para os ricos - nas listas, aparece como "E-85". Como é consumido: no caviar. O borax é usado na indústria nuclear e química e também serve para fabricar sabão. Funciona como conservante para o caviar dos ricos.
Gutenberg não inventou, mas sim reinventou a imprensa
A técnica de imprimir com caracteres móveis é oriunda da Ásia. É muito mais antiga que a dos europeus. Essa história começa com a invenção do papel, dos chineses em 105 da era cristã. Surgiu, então, a xilografia, praticada inicialmente na China e, depois, na Coréia e no Japão do século VII. Os orientais usavam uma prancha de madeira para gravar imagens e textos, que podiam ser reproduzidos por estampagem.
A técnica foi aperfeiçoada por eles no século XI, com a utilização dos primeiros caracteres móveis do mundo. O problema: eram de terracota. Não podiam ser reutilizados e, portanto, tornaram-se caros. Entre 1041 e 1048, os caracteres móveis foram aperfeiçoados pelo chinês Bi Sheng, que era ferreiro e alquimista. Todavia, ainda que de cobre, continuavam caros e não contavam com o apoio dos governantes chineses que preferiam continuar com a xilografia, mais barata.
Quase 200 anos depois, a Coréia tomou a dianteira no processo. O governo coreano resolveu incentivar a impressão feita com caracteres móveis. Colocou muito dinheiro na inovação e chegou até a publicar um decreto de incentivo. O rei coreano Htai-Tjong é um exemplo de verdadeiro herói da boa administração. Dizia nesse decreto: "Para governar, é preciso propagar o conhecimento das leis e dos livros, de modo a satisfazer a razão e a endireitar o coração dos homens. Quero que se fabriquem caracteres de cobre que sirvam para a impressão afim de ampliar a difusão de livro: será uma vantagem sem limites". Existiu algum rei mais lúcido e humano que Tjong?
Os europeus por muitos séculos não se interessavam pelas mudanças asiáticas. Tomaram conhecimento delas por meio de impressos trazidos por mercadores, especialmente do papel-moeda impresso pelos chineses.
Nesse ponto surgiu o alemão Gutenberg, dito inventor da imprensa, mas na verdade o homem que aperfeiçoou de maneira decisiva a arte de imprimir asiática. Gutenberg desenvolveu os caracteres móveis de chumbo, barateando o processo pela primeira vez. Também desenvolveu uma nova tinta e a prensa de imprimir. Gutenberg barateou o processo, tornando-o fácil e democrático. O primeiro fruto de seu trabalho foi uma Bíblia, entre 1425 e 1456. Teve uma tiragem de 180 exemplares. Deles, apenas 48 estão conservados em bibliotecas e museus. Uma Bíblia de Gutenberg (também chamada de Bíblia de Mogúncia, cidade alemã onde foi impressa) pode ser vista na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.
O pai de Gutenberg o influenciou decisivamente
Há uma história pouco conhecida. O fascínio de Gutenberg pelos livros, as técnicas xilográficas, a fundição de metais e a gravura em lâmina, remontava a sua tenra infância. O pai de Johannes era diretor da Casa da Moeda alemã durante mais de uma década. Seu nome era Friedrich Gensfleish, mas seus amigos o tratavam por Friele e o povo o conehecia como Gensfleish der Arme (Gensfleish, o Pobre) devido a sua famosa auteridade. Todo o dinheiro existente na cidade passava por suas mãos, mas ele conservava hábitos franciscanos e tinha uma honestidade inatacável. Mas a história conta que não existia um homem tão obcecado pelo dinheiro quanto o pai de Gutenberg. Não porque o ambicionasse para si, mas porque era um perfeccionista à beira da doença.
O menor defeito de uma moeda, imperceptível para o mais experiente cunhador, era para ele uma mácula intolerável para o tato e para a vista. Dizia publicamente que despreza os falsários medíocres, não por serem falsários, mas por serem medíocres. "Se algum falsário conseguisse fazer uma moeda tão boa quanto as minhas, mereceria com justiça ser rico", teria dito Friecrich a um pequeno Gutenberg.
No dia em que Gutenberg entrou pela primeira vez no recinto de trabalho de seu pai admirou-se com a enorme montanha de lingotes de ouro travados uns contra os outros, como se fossem tijolos. formando uma imensa piramide. Apesar de ser um lugar onde o brilho da luz era muito fraco, o brilho do ouro era tal que Johannes precisou cerrar os olhos. Mas o que marcou a fogo o pequeno Gutenberg (o nome significa "boa montanha") não foram as montanhas de ouro ou prata, foram os copistas.
Aqueles funcionários da Casa da Moeda encarregados confeccionar títulos de propriedade, documentos de pagamentos, garantias e um sem fim de carimbos do governo alemão, mas, principalmente os preciosos livros que povoavam as bibliotecas mais valiosas da Germânia. Já havia algum tempo que quase todos os livros eram copiados quase exclusivamente pelos monges. A Casa da Moeda de Mogúncia, na Alemanha, era um rara exceção. Foi lá que Gensfleish, o Pobre, ensinou seu filho a apreciar a arte de confeccionar livros. Um ensinamento caro para a humanidade.
Porque o mundo ainda não saiu da crise iniciada em 2008?
Vivemos uma era de incerteza econômica. E ela será longa. Muitos economistas admitem que estamos apenas na metade da crise e há grandes desafios para que a economia global seja encaminhada a uma nova fase de crescimento. Na prática, o desafio é estabelecer ações que atendam a interesses dos dois países que passaram a dividir o comando da economia mundial - Estados Unidos e China - , além das imposições que estão postas pelo esgotamento dos recursos naturais do planeta no século XXI.
Nos Estados Unidos, pela primeira vez na história, o Banco Central mantêm a taxa de juros praticamente nula por cinco anos e é desconhecido até quando permanecerá assim. A grande questão que está colocada para os norte-americanos é como suas empresas retomarão algum nível de lucratividade.
Na Europa, não se sabe como sair da crise do euro, da Grécia e dos refugiados. Agora, tudo se agrava ainda mais com o Brexit. A China reagiu muito bem em 2008, mas seu modelo chegou ao limite em termos de crescimento e ampliou as incertezas.
Tudo isso mostra que o modelo do crescimento pelo consumo está esgotado. E esse foi o modelo adotado pelo Brasil. Modelo que nos conduziu a maior e mais profunda crise da nossa história. Nosso país se mantêm em pé, não virou uma Venezuela, pelo tamanho de sua população e por termos, aproximadamente, US$ 360 bilhões em reservas. Mas as soluções para o Brasil serão ainda mais difíceis que para outros países da América Latina como a Colômbia e o Peru. Situação mais difícil que a nossa neste lado do Equador, só a Venezuela, a Argentina e o México, que, além da crise profunda, ainda perderam consideravelmente suas autonomias.
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