Protetores solares continuam sendo a companhia perfeita para um dia de sol
Protetores solares são a companhia perfeita para a praia
Nós vivemos em país que está mais próximo do sol. Na prática, isso significa que receberemos os raios solares com maior intensidade. Não é de espantar que 25% dos tipos de câncer dos brasileiros são os da pele. Mesmo assim, 62% dos brasileiros não usa qualquer tipo de protetor solar. E tem mais, apenas 25% dos que usam o protetor o fazem da forma correta.
O principal cuidado está na hora da compra do protetor solar e depois na reaplicação. Não se surpreendam, a camada de protetor solar não tem validade para o dia todo. Tem de ser reaplicada constantemente, mantendo a espessura inicial do produto sobre o corpo. Não cometam o erro de economizar na quantidade.
Para a compra, a principal dica é a de evitar os protetores solares em spray ou mouse. A válvula do recipiente impede a passagem de alguns ingredientes importantes para a plena função de proteger dos raios solares. Prefira creme ou gel. Preste atenção na textura, quanto maior a textura melhor o trabalho protetor. O creme mais gorduroso é indicado para as pessoas com pele mais seca e o gel para aqueles que tem a pele mais gordurosa. Tomar sol em curtos períodos e em horas apropriadas (em regra no começo da manhã e no fim da tarde) faz bem à saúde, mas sempre com uma boa camada de protetor solar.
As mulheres e os cargos de poder nas empresas e governos
Uma recente pesquisa encomendada pelo Banco CreditSuisse revelou que as mulheres continuam ocupando poucos postos de comando aqui e em outros 36 países, onde foram entrevistados 28.000 chefes. Grande parte da culpa é das empresas, que desestimulam as executivas a buscarem ascensão nas carreiras. Raras companhias têm políticas para ajudar as profissionais a conciliar demandas pessoais e profissionais, como flexibilidade no horário de trabalho e licença-maternidade estendida. Outro banho de água fria é a diferença salarial - as profissionais brasileiras recebem apenas 70% do que os homens da mesma empresa colocam no bolso.
Mas, elas também colaboram na ascensão até atingir a presidência. Ainda no início da carreira, as mulheres optam por trabalhar em áreas menos promissoras e de remuneração menor, como recursos humanos, comunicação e jurídico. Desses setores raramente saem os presidentes, sejam homens ou mulheres.
O novo quadro desenhado pelo CreditSuisse mostra que no Brasil só 2% das mulheres ocupam o cargo de presidente. Enquanto 10% chegaram ao posto de diretora financeira e 15% outros cargos de menor poder como recursos humanos, compras, contabilidade, jurídico e comunicação.
Há um mito que outra pesquisa desvendou. As mulheres têm ambição. É falsa a ideia de que elas não almejam o posto de presidente da empresa. A consultoria McKinsey perguntou a 547 executivos na América Latina - de ambos os sexos - se eles e elas almejavam o comando. As mulheres se revelaram ligeiramente mais ambiciosas: 79% delas responderam "sim" ante 73% dos homens.
Nos governos locais, Município e Estado, as mulheres perderam espaço. Na Prefeitura apenas uma pasta de destaque é comandada por mulher - a Secretaria de Educação. Na nova composição do governo estadual as mulheres perderam dois postos importantes. Cinco secretarias eram comandadas por elas no governo anterior e agora apenas três estarão sob o comando delas. Nos outros poderes a situação é ainda mais complicada. Uma mulher nunca chegou à Presidência da Assembleia, no Tribunal de Justiça ou no Tribunal de Contas. Apenas o Ministério Público Estadual teve a abertura de ser comandado por uma mulher que foi bem sucedida. Na esfera federal as mulheres praticamente desapareceram dos principais cargos de poder. No primeiro mandato Dilma nomeou nada menos que dez mulheres, três delas em cargos com muito poder (duas na Casa Civil e uma no Planejamento). Desta vez as fotos das mulheres quase sumiram no mar de homens. Restaram apenas cinco mulheres. Um só com orçamento e poder - Kátia Abreu na Agricultura.
Qual lei protege os irmãos?
Há cada vez mais famílias não lineares. Famílias onde o casal original teve um filho e resolveu pelo divórcio. Ambos se casaram com pessoas diferentes e tiveram filhos. Essas são as mais comuns. "Irmãos de meio sangue". A lei protege as mães e os pais com rigor. Eles têm direitos bem claros. São direitos obrigatórios e felizmente iguais. A lei protege até os avós. Mas, qual lei protege os irmãos?
Irmãos de "meio sangue" não as tem. Mas é possível ir além: qual lei protege as relações familiares que se criam nas famílias não lineares? Como garantir as ligações entre pessoas que não tem o laço de sangue? Qual lei protege as madrastas e os padrastos? Mas, ainda muito mais importante: qual lei protege as crianças nascidas de casamentos diferentes que viveram muito tempo juntos e adquiriram fortes laços e sentimentos?