Qual carro consome menos combustível no Brasil?
A lista pertence a Boris Feldman, uma das maiores autoridades no assunto. Feldman afirma que a lista tem de ser feita por categoria de preço. Na faixa de R$150 mil, os híbridos Ford Fusion e Toyota Prius são os campeões.
Nas categorias de carros mais populares, o Peugeot 208, com motor de três cilindros, 1.2, faz 15,1 km por litro na cidade. Logo depois, vem o Citroën C3, que faz 14,8 km por litro na cidade. A terceira posição é ocupada pelo Volkswagen Up, que roda 13,8 km por litro. Seguido por um representante da Ford, o Ka, que faz 13,5 km por litro. O honroso quinto lugar vai para o Fiat Mobi, com câmbio automático GSR, que faz 13,3 km por litro no trânsito urbano.
Os carros mais beberrões no país.
Tal como a lista dos carros que menos consomem combustível, a dos beberrões, aqueles carros que levam um posto de combustível acoplado, pertence a Feldman. A campeoníssima é a pick-up Mitsubishi L200 Triton que faz 3,2 km por litro de álcool, seguida pela Chevrolet S10, que roda 4,8 km por litro de álcool. Em terceiro lugar, Feldman diz que há um empate entre o velho Hyundai Tucson e o chinês Jac J6 que rodam apenas 5 km com um litro de álcool. Logo depois, vem o Ford Fusion. Esse carro, é um dos que menos bebem na versão híbrida com gasolina, mas quando colocam álcool ele está entre os maiores beberrões: consome 5,4 km por litro de álcool.
Peças de reposição para carros: originais ou paralelas?
Há mais de dez anos corre na justiça brasileira ações da Ford, Fiat e Volkswagen contra os fabricantes brasileiros de peças de reposição. As grandes indústrias automobilísticas argumentam que são proprietárias das patentes das peças. Dizem que ninguém pode fabricar um farol idêntico ao da Ford, por exemplo. A defesa das fábricas brasileiras recorre ao monopólio que teríamos de enfrentar caso não pudessem produzir as peças paralelas. Os "país da matéria" dizem que as fábricas brasileiras de peças paralelas provavelmente vencerão a contenda.
Essa vitória seria excelente para o bolso do brasileiro se a produção de peças paralelas por fabricantes brasileiros não fosse "Terra de Ninguém". Cada um faz o que bem entende. Há um franco descaso do Inmetro. Esse órgão governamental estabeleceu certificação para 16 fabricantes nacionais, mas há um número muito maior vivendo sem que ninguém fiscalize. Dai, a existência de uma imensa quantidade de peças de reposição de péssima qualidade.
Em uma década o número de carros no mundo será de 2 bilhões.
Em 2050 haverá 25 milhões de quilômetros de novas estradas asfaltadas no planeta. Algo como 90% dessas novas estradas estão sendo construídas ou planejadas nos países em desenvolvimento. Em três anos, a China e a Índia dobrarão sua rede de estradas asfaltadas. A quantidade de novas estradas asfaltadas é suficiente para dar a volta no mundo 600 vezes sem repetir uma só estrada. Esses números foram obtidos de um estudo promovido pela Universidade James Cook, da Austrália que vem incendiando o debate entre desenvolvimentistas e ecologistas. Não é possível desconhecer o perigo que tanto asfalto representa para o meio ambiente, mas, também, não se pode aceitar a manutenção de sociedades em eterno atraso por falta delas. Estradas com escapes para animais e melhor fiscalização dos desmatadores são algumas das ações que podem por fim a esse dilema. A verdade é que os órgãos governamentais encarregados de cuidar do meio ambiente são - propositadamente - mal apetrechados.