Reduz em 13% a capacidade diária nacional de abate nos frigoríficos
Estão fechados 44 frigoríficos no Brasil.
Os frigoríficos fechados ou com as atividades suspensas representam uma redução de 13% na capacidade diária nacional de abate, ou seja, cerca de 30 mil cabeças. No fim de 2014, as unidades em operação no país tinham capacidade para abater 220 mil cabeças por dia. Houve um corte importante no número de vagas para seus funcionários, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho apontam que os frigoríficos cortaram 4,3 mil postos de trabalho entre janeiro e maio. Mas os cortes não pararam por aí. As três maiores empresas do ramo - JBS, Marfrig e Minerva - anunciaram o fechamento de mais unidades em MS, MT e GO. Em Mato Grosso a capacidade de abate foi reduzida em 17% e no Mato Grosso do Sul, em 23%. Não bastasse isso, em muitos frigoríficos que seguem em operação estão limitados a um percentual menor de abates. Isso é um sinal claro de ociosidade. O perfil das unidades frigoríficas nos dois estados, MS e MT, são diametralmente opostos. No Mato Grosso foram fechados os grandes frigoríficos como JBS e Marfrig, o inverso do que ocorreu no Mato Grosso do Sul, onde fecharam as pequenas e médias plantas.
As divisões no entendimento desse processo são acentuadas. De um lado há o entendimento de que os grandes frigoríficos, especialmente o JBS, são os responsáveis pelo procedimento de fechar portas. Para o polo oposto, comandado pela bolsa de futuro, é de que existia um canibalismo que iria acabar no fechamento de plantas. Esse mesmo lado da contenda também entende que houve uma deterioração das margens brutas dos frigoríficos, espremidas pela combinação de uma severa escassez de bois para abater e o enfraquecimento da demanda feita pelos brasileiros. Enquanto o frigorífico desaparece o preço da arroba cresce. Nos cinco primeiros meses ocorreu um aumento de 20% comparado a igual período do ano passado.
Quando as empresas aéreas brasileiras serão conectadas à internet?
É bizarro ouvir a aeromoça dizer que só podemos ligar nossos celulares quando estivermos no hall dos aeroportos. Essa obrigação surgiu de uma dúvida - podemos acessar o comando eletrônico do avião e causarmos problemas aos sistemas? A dúvida foi dissipada há muitos anos e a resposta é não. A conexão de um celular ou tablet de um passageiro não afeta a navegabilidade do avião. Em vários países o debate ruma para melhorar a conectividade dos aparelhos individuais com a internet, isto é, não só podemos usá-los como as companhias aéreas estão sendo compelidas a melhorar a transmissão. Acabam de lançar dois satélites em foguetes russos para que os passageiros tenham tranquilidade e velocidade para assistir filmes, acessar jogos, planilhas complexas e todos os demais afazeres que costumam praticar em seus escritórios e residências. As companhias aéreas, que gastam US$ 2 milhões pela melhoria de conectividade, terão seus lucros incrementados. Começarão a passar ao vivo eventos esportivos e musicais de grande interesse e cobrarão por esses produtos. Enquanto isso, no Brasil, continuaremos a ouvir a "voz da caverna do dinossauro" dizendo: " não liguem seus celulares ou tablets até o saguão do aeroporto".
Bomba atômica ou morcego incendiário?
É uma história pouco divulgada pelos Estados Unidos, mas o fato é que durante a Segunda Guerra Mundial, a Marinha norte-americana gastou milhões de dólares para investigar se seria possível utilizar morcegos para espalhar bombas no Japão.
A ideia foi de um dentista da Pensilvânia, Litle Adams. O plano era encher grandes caixas com milhares de morcegos mexicanos, que seria despejado sobre as cidades japonesas. Os animais seriam equipados com dispositivos incendiários que seriam acionados graças a um temporizador, explodindo as instalações onde seriam instalados.A pesquisa só foi abandonada depois que ficou comprovado que a bomba atômica surtiria um efeito mais devastador. Resolveram pelo assassinato em massa, de civis e militares.
O efeito do tapinha no ombro no ambiente de trabalho.
Há decênios se conhece o valor psicológico do toque corporal. Agora, graças à ciência podemos quantificá-lo. Um estudo da liga de basquete dos EUA, NBA, por exemplo, mostrou que os jogadores que repetiam rituais de cumprimento na quadra antes da partida obtinham melhores resultados e integração da equipe. No ambiente de trabalho, um tapinha no ombro, por exemplo, pode ter um efeito positivo no desempenho da pessoa. Isso porque, além de reforçar um sentimento de comunidade e união, esse gesto libera a oxitocina, hormônio que reduz fobias sociais ao ativar regiões cerebrais responsáveis pelas emoções. Outros estudos mostram que um aperto de mãos antes de uma reunião facilita a comunicação entre as partes, assim como cria maior confiança.
A tensa relação entre ciência e religião.
Há séculos as ciências sociais atribuem a pessoas comprometidas com crenças religiosas atitudes mais sérias, confiáveis e cooperativas no trabalho do que as demais. Os mais religiosos têm comportamentos vinculados à alta produtividade e ao crescimento econômico. Agora, a Universidade de Princeton (EUA) está estudando o lado das inovações nos mais religiosos. Nos gráficos do estudo, quanto maior a religiosidade menos favoráveis são as opiniões sobre inovação. Para os autores do estudo, os resultados apontam para "uma robusta associação negativa entre religiosidade e patentes per capita". Na área das inovações tecnológicas os mais religiosos seriam menos criativos?