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Em Pauta

Samsung e as máquinas de lavar que explodem

Mário Sérgio Lorenzetto | 30/09/2016 07:05
Samsung e as máquinas de lavar que explodem

Os reguladores norte americanos acabam de lançar um alerta aos consumidores relativo às máquinas de lavar Samsung. Alguns desses eletrodomésticos causaram explosões. O alerta é de responsabilidade da Comissão de Proteção ao Consumidor dos Estados Unidos e visa máquinas de lavar fabricadas pela Samsung entre março de 2011 e abril de 2016. Vários donos dessas máquinas entraram com processo contra o fabricante. Segundo as acusações apresentadas em tribunal, citadas pela CNN, há clientes que denunciaram a fabricante porque viram a sua máquina "explodir com tanta força que penetrou na parede interior da garagem".

Em comunicado divulgado em seu site, a Samsung reconheceu "potenciais problemas" relacionados com algumas máquinas de lavar e recomenda a seus proprietários que "usem as velocidades mais baixas do ciclo mais delicado". Esse é mais um problema grave relacionado com a qualidade dos produtos da Samsung, depois de vários relatos de explosões de baterias do Galaxy Note 7.

Samsung e as máquinas de lavar que explodem
Samsung e as máquinas de lavar que explodem

Lula, Edir Macedo e Sergio Moro agradecem

O Brasil vai de "fora" em "fora". Sai o "fora Dilma e entra em cena o "Fora Temer". E isso é mais dramático que o processo do impeachment em si: a população não está contente com a "doença" e nem com o "remédio".
Nas eleições municipais, com as urnas já sendo instaladas, os candidatos a prefeito são mais rejeitados do que aprovados. Na semana passada, a mais importante cidade do país, São Paulo, tinha inacreditáveis 75% de eleitores indecisos. Em Campo Grande, a média se aproximava dos 30%. O candidato "Nenhum" iria para o segundo turno.

Ainda em São Paulo, o incompetente prefeito do PT, Fernando Haddad, disputava com a oportunista Marta Suplicy, que saiu do PT para concorrer pelo PMDB, e, ainda, com o milionário apresentador da versão brasileira de "O Aprendiz", o programa de Donald Trump, João Doria e com o representante do partido evangélico PRB, Celso Russomano.

No Rio de Janeiro, como a opção é entre outro quadro do PRB (leia-se partido do Edir Macedo), o bispo da IURD e cantor Gospel Marcelo Crivella, contra dois candidatos considerados perigosos "comunistas", Jandira Feghali, do PC do B, e Marcelo Freixo, do PSOL, e ainda o homem da situação, Pedro Paulo (PMDB), acusado de agressão à esposa, a rejeição também come solta.

Rejeitar políticos não é um problema exclusivo do Brasil. Nos EUA, Hillary Clinton e Donald Trump batem recordes de rejeição. Na Europa, os partidos tradicionais estão quase todos em crise. Mas, no Brasil, a esperança só existe no meio empresarial. É verdade que essa onda de esperança é fundamental para nos retirar do atoleiro, mas é insuficiente. Os protestos de 2014 a 2018, no fundo, não deixam de ser réplicas dos de 2013. Foram difusos e confusos, mas com os políticos no seu todo como alvo.

Nos regimes presidencialistas, em que se vota mais em rostos do que em programas, esse estado de coisas tende a fomentar o culto à pessoa. Até a poucas semanas, Lula da Silva e Sergio Moro agradeciam. Hoje, Edir Macedo e outros bispos evangélicos agradecem ainda mais, são os catalisadores dos votos.

Lula vê o ódio aumentar contra si a cada denúncia, mas, outra parcela importante da população o venera e o adora ainda mais. Sergio Moro, a cada dia que passa lembra a figura mitológica de Dom Sebastião, o rei português que levaria seu país a um novo período de glórias. O "sebastianismo" do nevoeiro de Curitiba. A raiva é terreno fértil para o surgimento de um Messias ou de um Salvador da Pátria. Enquanto Lula debate com Moro, Edir Macedo fica com os votos. Tal como a Itália do "Mãos Limpas" que elegeu Berlusconi, as eleições municipais brasileiras, tendem a consagrar Edir Macedo e outros evangélicos de segundo escalão.

Samsung e as máquinas de lavar que explodem
Samsung e as máquinas de lavar que explodem

Como funciona a injeção anticonceptiva para homens

O alemão Richard Richter iniciou a anticoncepção intrauterina em 1928. Todavia, hoje, em pleno 2016, o leque de opções de controle da natalidade não é muito maior. Por isso, o anticonceptivo masculino, promete ser uma revolução, já que permitirá ao homem participar mais do planejamento familiar.

2018 é a data prevista para o Vasagel, o anticonceptivo masculino, chegar ao mercado. Ele está sendo desenhado pela Fundação Parsemos, uma entidade norte-americana sem fins lucrativos. E é nessa ausência de lucro que reside o problema para ele ainda não estar nas clínicas do mundo. A indústria farmacêutica perderá bilhões com a concorrência nas vendagens das pílulas femininas. Assim, a aprovação pela FDA - a agência dos Estados Unidos que libera o comércio de medicamentos e alimentos - será mais morosa.

Vasagel não é uma pílula, é um gel injetável. Esse é o segundo problema. Muitos homens, ao contrário das mulheres, temem as injeções. Ele injetado no conduto em que passa o esperma, justo no extremo onde se une ao escroto. Isso é, a injeção não se aplica diretamente no pênis. E tem prazo de validade de 10 anos. Uma injeção e o homem passará 10 anos sem ter filhos. O Vasagel funciona como um filtro de espermatozoide. Permite a passagem do fluido, mas não do espermatozoide. Isso significa que o homem continuará tendo ejaculações normalmente. Mas, o mais importante é que ele não interfere nos hormônios. Esse é o grande problema dos anticoncepcionais femininos.

Samsung e as máquinas de lavar que explodem

Parto por cesárea aumenta a chance de teu filho ser obeso

Um estudo recente conduzido por "Jama Pediatrics", uma entidade norte americana, que seguiu durante 16 anos a mais de 22.000 indivíduos nascidos por cesariana, afirma que as chances de teu filho ser obeso tem 15% de chances a mais que os nascidos por parto vaginal. No caso de irmãos nascidos por cesárea a chance de obesidade é muito maior - 64%.

A que se deve esse aumento de possibilidade? Essa relação de cesárea com obesidade deve ser por causa da "microbiota". É o conjunto de microorganismos que se localizam no corpo humano, formado por bactérias benéficas que interveem na digestão dos alimentos, na obtenção de energia desses microorganismos e que nos protegem de vírus e bactérias danosas. Quando a criança nasce por parto vaginal, se impregna com a flora bacteriana que forma um "tapete' no canal do parto. Depois do nascimento, essa flora coloniza o aparato digestivo do bebê, que unido à flora adquirida no aleitamento, dá origem ao microbiota. Com a cesariana, a criança nasce em um ambiente estéril por não receber a flora vaginal da mãe.

Somente o aleitamento materno pode ajudar a implantar a microbiota necessária para o corpo da criança. Todavia, as mães que fazem cesárea, tendem a abandonar o aleitamento porque após a cirurgia o leite tarda mais em aparecer. A relação de cesárea com abandono do aleitamento foi conduzida pela Universidade de Pádua, na Itália.

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