Será chegado o fim da espera para o destino dos candidatos à Conselheiro do TCE?
Arroyo no Tribunal de Contas do Estado.
A próxima semana poderá ser decisiva para os destinos dos candidatos à vaga do Conselheiro José Ricardo Cabral. A disputa por essa vaga surgiu em dezembro passado com seu pedido de aposentadoria. Após muitas idas e vindas, o processo decisório foi parar no Tribunal de Justiça. Existiam quatro candidatos a essa vaga: Antônio Carlos Arroyo, Edson Girotto, Flávio Kayatt e Carlos Henrique Santos Pereira. Restam apenas Arroyo e Kayatt. Todas as apostas indicam a vitória de Arroyo no dia 15 de abril, data em que, provavelmente, será decidida a contenda no Tribunal de Justiça.
Para cada R$ 1 doado pelas empreiteiras às campanhas eleitorais, retornam R$ 39 para seus cofres.
Doação de empreiteiras? Será? Um dos mais importantes delatores do "Petrolão", o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, disse em depoimento: "Doação oficial é balela". "Todas as doações oficiais, seja oficial ou não oficial, não é doação, é empréstimo".
O estudo da "The Spoils of Victory" (algo como "Despojos da Vitória"), realizado por três pesquisadores de universidades dos Estados Unidos, concluiu que as empresas que financiaram candidatos a deputado federal do PT nas eleições de 2006 receberam entre 14 e 39 vezes o valor doado por meio de contratos com o poder público nos anos subsequentes. No Brasil o valor permitido para doação das empresas é de 2% de seu faturamento anual. É um valor demasiadamente alto. Quatro empreiteiras investigadas pela Lava Jato estão entre os maiores doadores das bilionárias eleições de 2014: Odebrecht, Queiroz Galvão, OAS e Andrade Gutierrez. Juntas, elas injetaram R$ 353 milhões nas campanhas de dezenas de candidatos e comitês de vários partidos, PT, PSDB e PMDB foram os que mais receberam. O retorno não tardou, mesmo com os processos na justiça, elas já receberam nos três primeiros meses de 2015 R$142 milhões dos cofres do governo federal.
O Indiana Jones que encontrou o "zero".
Haifa, uma cidade em Israel, 1950. O pequeno Amir Aczel pensa diferente de seus coleguinhas na escola. Ele queria saber de onde os números tinham surgido. A professora não soube responder. Foi essa curiosidade infantil que o levou a pesquisar a história dos números e, em especial, a misteriosa origem do "zero". Formou-se em matemática, obviamente, e também em física na Universidade da Califórnia.
Aczel era adepto da teoria de que os nove dígitos que usamos hoje, os denominados indo-arábicos, nasceram na Índia. Mas sentia falta de fatos que comprovassem que essa teoria estava certa. Até 1930, muitos estudiosos ocidentais acreditavam que o zero - peça chave para a versatilidade e a eficiência do nosso atual sistema numeral - era uma invenção europeia ou arábica. E essa crença se mantinha apesar de as evidências apontarem o contrário: o zero mais antigo de que se tinha notícia estava em um templo na cidade de Gwalior, na Índia. Só que a inscrição datava do século IX, e, como esse período coincidia com a expansão do califado árabe, muitos acadêmicos batiam o pé e defendiam que o zero havia sido inventado por comerciantes árabes e depois levado para a Índia. Em 1931, numa reviravolta digna de história em quadrinhos, o arqueólogo francês Georges Coedès encontrou uma inscrição em uma pedra do século VII nas ruínas de um templo no Cambodja. Ao traduzir o escrito, certificou-se de que tratava do número 605; tinha, portanto o número zero. Denominou a inscrição de K-127. Estava descoberta a origem do zero.
Com a guerras no Cambodja, durante o tresloucado regime do Khmer Vermelho, entre 1975 e 1979, o K-127 desapareceu. Matemáticos do mundo todo tinham perdido a esperança de recuperá-lo. Três décadas depois Aczel o encontrou. A pedra estava esquecida em meio a ruínas no centro da selva cambodjana. Havia mais de 5 mil artefatos no lugar. Estátuas de deuses até batentes de portas de templos abandonados. Aczel precisou realizar muitas viagens para o lugar. Foi detetive, historiador, matemático e arqueólogo e, em alguns momentos um Indiana Jones.
O Aperol de Uma Thurman e Penélope Cruz.
A bebida da moda na Europa é um coquetel – Aperol Spritz – preparado com uma mistura de espumante, água com gás e Aperol, bebida de cor laranja com sabor levemente amargo. O Aperol é uma bebida típica da região de Pádua, no norte da Itália e só era conhecida por lá. Quem levou o Aperol para o mundo foi o grupo que comanda o Campari, Cinzano e vodka Sky. Começou com a divulgação feita com a atriz norte americana Uma Thurman e a espanhola Penélope Cruz através de um calendário de luxo com apenas 9.999 exemplares.
Hoje, o Aperol é o principal produto do grupo, à frente da bebida que deu origem à empresa, o Campari. Cerca de 12% das receitas de 1,3 bilhão de euros em 2012 vieram da marca. Fizeram um esforço para criar uma mania em torno do Aperol Spritz, com o slogan “Crazy for life” (louco pela vida). As campanhas retratavam jovens brindando com o coquetel. E davam a receita: três partes de espumante, duas de Aperol e uma de água com gás. No último verão nos Estados Unidos, foi eleito o drinque do ano pelo jornal The New York Times. A outra tática, de treinar bartenders, está sendo empregada no Brasil. Treinaram bartenders de 11 estabelecimentos em São Paulo. Esses bares passaram a ser denominados de embaixadas do Aperol.
Fitness até para dormir.
A tendência do “life tracking” - o rastreamento dos dados produzidos no dia a dia da cidade para criar padrões de comportamento – vem com tudo. O Fitbit Flex captura dados como: quantos passos você deu, qual distância percorreu e quantas horas dormiu. Tudo com uma tira de borracha atada ao pulso. Custa entre R$500 e R$600.