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Em Pauta

Só existem duas saídas para o país: aumento de produtividade e exportação.

Mário Sérgio Lorenzeteto | 11/06/2015 07:26
Só existem duas saídas para o país: aumento de produtividade e exportação.

Só existem duas saídas para o país: aumento de produtividade e exportação.

O Brasil é um país caro e improdutivo. A desvalorização da taxa de câmbio pode ser uma ponte a viabilizar a transição para um país mais competitivo. Chegar lá demanda um colossal esforço. Deveria ser chamado de "Trabalhos de Hércules Atrasados". Venderam o sonho da facilidade com financiamentos subsidiados, incentivos fiscais para uma imensidão de apaniguados, expansão de créditos dos bancos federais e ainda levamos ao limite o risco do endividamento público. Quebramos a cara com o protecionismo.

Ao seu ritmo, o governo federal agora busca em negociações internacionais espaços para a retomada do crescimento econômico através das exportações. Com a União Europeia o acordo para remoção de barreiras tarifárias poderá ser selado ainda nesta semana (o Brasil se acertou com o Uruguai, mas a Argentina coloca obstáculos). Os trabalhos de abertura com o México já começaram a ser desenvolvidos. Trabalham para ampliar a lista de produtos brasileiros de 800 para 3.000. E com os Estados Unidos ocorrerão no fim do mês de junho com a visita de Dilma. O Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio já começou a preparar essa viagem aos EUA. A indústria cerâmica brasileira é competitiva no mercado norte-americano, mas os produtos nacionais precisam ser adequados às normas de lá. E este é apenas um exemplo dentre outras centenas de mercadorias. A tese de que o mercado interno garantiria nosso desenvolvimento virou fumaça. A saída é a exportação. Mas, para sermos competitivos teremos de buscar a competitividade. O maior desafio para a economia brasileira voltar a crescer não é apenas "fazer ajustes fiscais", temos de aumentar a competitividade, que não só é baixa como vem caindo nos últimos anos. Ela é uma espécie de termômetro da economia e os sinais que existem, são de um "frio assustador".

Só existem duas saídas para o país: aumento de produtividade e exportação.
Só existem duas saídas para o país: aumento de produtividade e exportação.

Recebeu cartão de crédito sem solicitar? Recorra à justiça e ganhe indenização.

O STJ aprovou uma súmula sobre o envio de cartões de crédito sem solicitação. O texto estabelece que " constitui prática comercial abusiva o envio de cartão de crédito sem prévia e expressa solicitação ao consumidor, considerando-se ato ilícito indenizável e sujeito a aplicação de multa administrativa".

Só existem duas saídas para o país: aumento de produtividade e exportação.
Só existem duas saídas para o país: aumento de produtividade e exportação.

Segundo ano sem filas de caminhões em Santos.

Era uma vergonha. Tudo indica que foi definitivamente resolvido. Não há mais registros dos antigos congestionamentos que ocupavam quilômetros de estradas desde que o programa de agendamento das carretas destinadas ao porto de Santos entrou em vigor. A média de "cumprimento" é de 98%. Todavia, ainda existem alguns poucos terminais que descumprem o plano. Um sucesso de organização. Sem obras faraônicas como muitos "interessados" diziam ser condicionantes. Sem malversação de dinheiro público. Apenas organização. A mesma que falta na saúde, na educação, na segurança.

Só existem duas saídas para o país: aumento de produtividade e exportação.

Para FHC o Brasil não é do governo ou da oposição, é de todos.

FHC viveu um ostracismo de oito ou mais anos. O sucesso nacional dos governos petistas e a inércia dos tucanos, o levaram à uma aposentadoria "compulsória". Viveu no e de seu excelente Instituto. Ressurgiu nos últimos meses como a voz mais categorizada e respeitada da oposição.

Em seu último artigo, escrito para o jornal espanhol "El País", ele afirma: " O Brasil não é do governo ou da oposição, é de todos. A oposição de hoje será governo amanhã. Portanto, não deve escorregar para o populismo e, sim, apontar caminhos para superar os problemas...O fator previdenciário, por exemplo, é indispensável, a longo prazo, para o equilíbrio das finanças públicas. Se for para mudá-lo, que se encontre um substituto à altura. Pensando no Brasil, não cabe simplesmente fazer o seu funeral. Não nos aflijamos eleitoralmente antes do tempo". Pena que em Brasília, os políticos sejam surdos. "Apontar caminhos para superar os problemas". Essa é a principal tarefa de uma oposição perdida na pequenez do cotidiano.

Só existem duas saídas para o país: aumento de produtividade e exportação.
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