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Em Pauta

Tecnologia de ponta: a Fibria vai "apagar" a luz da lua

Mário Sérgio Lorenzetto | 23/10/2016 09:00
Tecnologia de ponta: a Fibria vai "apagar" a luz da lua

Enquanto os governantes e candidatos continuam na era da pedra lascada e descoberta do controle do fogo, algumas empresas ingressaram, definitivamente, no século XXI. A Fibria contratou a empresa alemã SAP e a consultoria Ernst & Young, além dos melhores matemáticos do mercado para desenvolver soluções tecnológicas de ponta.
Pouca gente sabe, mas o eucalipto precisa "descansar" à noite. Quando a luz da lua fica muito forte, ele permanece acordado como se fosse dia, diminuindo seu potencial de crescimento. É claro que não é possível apagar, verdadeiramente, a luz da lua, como se fosse um abajur. Mas com o imenso arsenal de Big Data e novos softwares, adquiridos pela Fibria, será possível antecipar a incidência do fenômeno e encontrar saídas palpáveis. Uma delas é ampliar o leque atual de 66 clones usados nas florestas da empresa, com outros mais resistentes à luminosidade. A Fibria trabalhou com dados acumulados sobre o plantio das árvores durante 14 anos e 140 possibilidades climáticas. Ao todo, foram colocados nos computadores mais de 1,6 bilhão de registros.
A Fibria mostra o rumo a ser seguido por todas as empresas do agronegócio. Só com o conhecimento avançado do que ocorre nas plantações é possível encontrar soluções. Alta tecnologia não é modismo e nem o satã do capitalismo, garante retornos financeiros. Ou continuem tentando controlar o fogo e as chuvas com danças.

Tecnologia de ponta: a Fibria vai "apagar" a luz da lua

Maconha ou ópio, o debate avança em favor da cannabis.

Há bem pouco tempo governantes do mundo todo vem, gradativamente, liberando o,uso,da maconha medicinal. Só nos Estados Unidos já são 25 governos que liberaram. Perdeu-se o número de países que adotaram essa medida, mas sabe-se que são muitos.
A notícia mais surpreendente em favor do uso da maconha vem do FDA, o rígido órgão dos norte americanos que controla o uso de medicamentos e de alimentos. E tem mais. A atitude do FDA influenciou o "inimigo público número um" da maconha no mundo, o DEA, o Órgão para o Controle das Drogas nos EUA vem reconsiderando o status de classe um da maconha.
É improvável que a cannabis medicinal prove ser um substituto para opiáceos em todas as situações médicas. Receitar esses medicamentos é algo quase incontroverso em cuidados de fim de vida e no tratamento de dores agudas de câncer. Mas em outros casos de dores ainda não se conseguiu o respaldo completo para a maconha. No entanto, até os seus mais ferrenhos críticos tendem a aceitar que a maconha medicinal é mais segura que opiáceos quando se trata do risco de uma overdose.

Tecnologia de ponta: a Fibria vai "apagar" a luz da lua

A breve história da maconha medicinal.

Foi só há quinze anos que médicos começaram a ouvir de alguns pacientes os bons efeitos do uso da maconha na medicina substituindo os opiáceos. Essas histórias inspiraram, muito tempo depois, um grupo de pesquisas que seria comandada pelo médico Marcus Bachhuber, professor no centro médico Montefiore, em N.York, a examinar se a legalização da maconha medicinal havia afetado o número de mortes por overdose de opiáceos. Publicado em 2014, o número situado revelou uma tendência intrigante: entre 1999 e 2010, os estados que permitiam o uso de maconha medicinal registraram quase 25% menos morte por overdose de opiáceos por ano do que aqueles onde a erva continuava ilegal.

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