Um debate secular que originou a Declaração dos Direitos Humanos
Os indígenas das Américas são humanos? Um debate secular que originou a Declaração dos Direitos Humanos.
No século XVI, com o avanço das "conquistas" espanholas sobre as terras e povos das Américas, um debate apaixonado assolava a Espanha. Entre políticos e teólogos. Brigavam pelos princípios fundamentais da justiça. Algumas questões surgidas nessa época passaram para a história da humanidade. Eles indagavam quais eram os direitos das sociedades que existiam nas Américas. Os indígenas eram completamente humanos como os europeus? Os astecas, maias e incas eram civilizações de verdade? Os espanhóis tinham o direito de conquistá-los e os converter ao cristianismo? Dessa efervescência de ideias, veio a primeira tentativa na história de globalizar a justiça e os direitos humanos. No verão de 1550, na cidade espanhola de Valladolid, esses grandes temas foram transmitidos ao conselho do rei. Até então, os indígenas eram "bárbaros desumanos que pensavam que o maior presente que poderiam oferece a Deus eram corações humanos".
O mais incrível é que o rei espanhol realmente escutou os argumentos em favor da humanidade dos indígenas. Em um momento único nos anais do imperialismo, Carlos V ordenou que as conquistas e massacres de indígenas fossem interrompidos enquanto as questões fossem exploradas mais a fundo. Não respeitaram suas ordens. O "progresso" não pode parar. O massacre continuou. E, guardadas as devidas proporções, ainda não terminou. Em verdade, o que estamos vendo agora é uma "Segunda Conquista", conforme a cultura global se espalha por toda a América, até nas florestas e vales mais solitários. Esta será tão difícil de resistir, quanto foi a "Primeira Conquista".
Enfim, uma faculdade de engenharia aberta para a sociedade.
O Insper é uma instituição de ensino privada, mas sem fins lucrativos. Essa universidade paulistana tem a pretensão de revolucionar a forma como se ensina hoje algumas disciplinas tradicionais como engenharia, economia e administração.
Os alunos dessas três faculdades frequentam os laboratórios de engenharia. Eles estão instalados em contêineres coloridos na escola e contam com material de ponta, como impressoras 3D e cortadores a laser. É denominado de FabLab, e faz parte de uma rede mundial de inovação comandada pela excelência do MIT (USA) que ao mesmo tempo procura aproximar o cidadão comum da manufatura digital. Às quintas-feiras, a escola abre as portas desses laboratórios ao público externo. O objetivo é criar um sistema em torno da inovação para que a escola seja o centro desse processo.
Mais grãos, menos adubação.
Os primeiros sinais indicam que a área plantada de grãos deverá crescer na próxima safra, puxada pela soja. Ao mesmo tempo, há claros sinais de que a venda de adubos cairá pela primeira vez em seis anos. A análise é da consultoria GO Associados. O recuo na venda de adubos importados será de 10% em razão da valorização do dólar. Outra análise, ainda mais poderosa, feita pelos holandeses do Rabobank, diz que a redução será de 15% a 20%.
Os celulares estão ficando mudos, são usados para envio de mensagens.
Os brasileiros, em plena crise econômica, estão ficando mudos, usam seus celulares para o envio de mensagens e de dados. Estão virando computadores carregados nas mãos. Para a voz o uso do celular caiu 16% nos três primeiros meses do ano. A queda foi mais acentuada na Claro (33%), seguida pela TIM (14%), Vivo (3,7%) e Oi (1,5%). Mas, de modo geral o menor volume de voz foi compensado pelo tráfego de dados. Mais brasileiros aderiram ao WhatsApp, Messenger, Skype, Facebook e Twiter. As empresas de telefonia estão desistindo de vender os planos que só usam a voz. Agora, colocaram o uso da voz em pacotes "amigáveis" em conjunto com o envio de dados.