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Em Pauta

Os conselhos dos neurologistas para exercitar a memória

Por Mário Sérgio Lorenzetto | 12/01/2025 08:18
Os conselhos dos neurologistas para exercitar a memória

Ela sabe os números e letras de todas as placas dos carros de todos que conhece. Esse tipo de coleção é um dos exercícios que podem servir para treinar a memória. Para praticar a estimulação cognitiva, os neurologistas também aconselham memorizar a ordem dos objetos em casa, aprender um novo idioma, praticas manuais como cerâmica ou pintura, escrever textos contando histórias, ler em voz alta e jogar cartas, além de realizar atividades em grupo como cantar em um coral ou participar de uma peça teatral. Há outro exercício bem interessante que é o de ler em uma língua e fazer um resumo do texto lido em outra língua. As tradicionais palavras cruzadas, sudokus e crucigramas melhoram a atenção, a memória remota e a capacidade de planejamento. Há necessidade de dedicar pelo menos vinte minutos em três dias de cada semana.


Os conselhos dos neurologistas para exercitar a memória

O cérebro muda.

A deterioração da memória é um processo natural que ocorre à medida que envelhecemos. Isto se deve a que nosso cérebro passa por mudanças fisiológicas como a perda de neurônios, a menor liberação de neurotransmissores, a diminuição da plasticidade e a redução de conexões neuronais. Se todas essas mudanças ocorrerem ao mesmo tempo, advirá a perda da memória. Mas elas também podem ocorrer em velocidades diferentes, ocasionando problemas menores na memória.


Os conselhos dos neurologistas para exercitar a memória

Más influências.

Estresse, ansiedade, depressão, perda de sono e outros problemas médicos, além de mudanças no estilo de vida, são fatores que influenciam negativamente na perda da memória. Entre 50 anos e os 55, e incrementando aos 60 anos, as manifestações de perda de memória vão paulatinamente aumentando.


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O que é grave.

Experimentar leves falhas de memória ao envelhecer é normal e não indica necessariamente uma patologia. Todavia, há problemas graves de memória que afetam significativamente a vida cotidiana. Os graves problemas, requerem a atenção de médicos, não dá para ir levando a vida sem passar pelo consultório de um especialista. Entre os sinais preocupantes estão perder objetos e encontrá-los em lugares estranhos onde não recorde tê-los colocado. Também são preocupantes as dificuldades para pagar boletos, desorientar-se frequentemente, confundir datas e estações, gestionar mal as finanças, isolar-se socialmente e repetir perguntas constantemente. O número de pessoas idosas que padecem de demência está aumentando à medida que aumenta a esperança de vida. Mas em torno de 45% dos casos de demência etária podem ser prevenidos.

 

Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem como propósito estimular o debate e provocar a reflexão sobre os problemas brasileiros.

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