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Finanças & Investimentos

Animais de estimação: quanto você gasta com os seus?

Por Emanuel Gutierrez Steffen (*) | 17/03/2017 08:29

Hoje o texto é para quem gosta e tem animais de estimação. Quem não tem dificilmente entenderá do que trataremos aqui (desculpe pessoal!), mas quem tem, ahhhh, vai ser fácil de se identificar e, por isso mesmo, entender a necessidade de avaliar os gastos nessa parte. Vamos lá? Quem me conhece, sabe que adoro animais.

Além de editar um site sobre cachorros, escrevo como voluntária para uma ONG de gatos e tenho um cachorro e uma gata. Hoje ainda convivo com mais dois cachorros (que são da minha irmã), o que na prática significa que também acabo comprando coisinhas para eles.

Quem tem cachorro, gato ou qualquer outro animal em casa, inevitavelmente os acaba tratando como membros da família e, além da ração, são gastos frequentes com petiscos, brinquedos, banhos, roupinhas e etc. Isso sem contar aqueles gastos extras, como veterinário ou hotelzinho. Tudo isso, pense bem, muitas vezes não é contabilizado no orçamento, mas precisa começar a ser! Vamos falar sobre cada ponto?

Ração/alimentação - Primeiramente vamos falar sobre alimentação. Este é um gasto frequente e precisa ser contabilizado. De quanto em quanto tempo você precisa comprar ração (ou alimentação natural) para o seu bichinho?

Costuma fazer uma pesquisa de preços ou compra sem pesquisar? Algo importante é que, se o seu animalzinho costuma comer sempre a mesma ração, pense em comprar os pacotões maiores, que vão durar mais e saem muito mais em conta do que ficar comprando os pequenos.

Dá até para pedir pela internet nos sites especializados. Se você nunca parou para pensar, veja que um saco de ração de 1kg de determinada marca custa R$ 15,00, enquanto o de 10 quilos custa R$ 115,00. Veja quanta economia você pode fazer comprando o maior! E por se tratar de um gasto frequente, é preciso que ele esteja na sua planilha financeira, ok?

Brinquedos e roupinhas - Animais de estimação são quase como crianças e, sejamos sinceros, muitas vezes eles nem ligam para o brinquedo caro que você achou tão legal e preferem algo simples, como uma bola de papel ou uma caixa de papelão (especialmente no caso dos gatos). Quantos brinquedos você já comprou que eles mal aproveitaram? Não valeria a pena maneirar um pouco? Cachorros, especialmente, vão preferir mil vezes sair para passear do que receber um brinquedo do qual enjoarão rapidinho.

E as roupinhas? Sejamos sinceros: eles raramente gostam, a não ser que esteja um frio daqueles! O fato é que muitas vezes compramos estas coisas mais pensando em nós mesmos do que para agradá-los, então vale colocar um limite nos gastos relacionados e na frequência das compras. E claro, anotar na planilha!

Banho e tosa - Outro gasto frequente de quem tem animais de estimação é com banho e tosa. Outro dia levei o carro para lavar e custou a mesma coisa que pago pra darem banho no Romeu, meu pug, no pet shop. A diferença é que lavo menos o carro do que o Romeu! Então vamos lá: esta parte precisa ser contabilizada e vale a pena checar se o lugar tem pacotes ou dias de semana mais baratos.

Um pet shop próximo de casa costuma oferecer desconto para quem leva para tosar de segunda a quarta, por exemplo, que são dias de menor movimento por lá. Outra coisa é a frequência, já que nem sempre eles precisam de tantos banhos como achamos. No caso de gatos, há quem diga que eles nem precisam de banho ou, se for o caso, o banho deve ser dado muito raramente porque pode submetê-lo a um estresse desnecessário. Converse com o veterinário!

Hotelzinho e veterinário - Além dos gastos frequentes, onde se enquadram itens relacionados a alimentação, banho e tosa, precisamos lembrar dos gastos esporádicos, aqueles que surgem e acabam com nosso orçamento! Há itens que você já deve imaginar, como vacinas por exemplo. Mas e quando o bichinho fica doente? Uma simples ida ao veterinário somada aos medicamentos necessários pode desestabilizar qualquer bolso. E se precisar deixar em hotelzinho para viajar? Melhor nem calcular, né? Bem, neste caso, o ideal seria ter um dinheirinho reserva para estas finalidades, mas, se não der, que tal avaliar antecipadamente se haveria opções mais econômicas?

Que tal pagar um amigo para olhar nos dias em que estiver fora ou, com relação à saúde, contratar um plano para o seu animalzinho? Hoje eles começam a pipocar no mercado e há desde os mais simples até os mais completos. Os planos de saúde podem ajudar muito caso o seu cachorro ou gatinho precise ser internado, fazer uma cirurgia ou exames. Essas coisas não costumam ser baratas, você sabe! Por isso talvez valha a pena começar a pensar em algo do tipo!

Cemitério de animais - Ninguém gosta de pensar sobre isso, eu também não gosto. Mas já há no mercado alguns cemitérios e crematórios de animais que oferecem todo o suporte para estes momentos e vários planos que podem ser adquiridos em algumas vezes. Se para você, seu bichinho é como um membro da família, faça uma pesquisa! Talvez seja algo a considerar para não ter dor de cabeça em um momento que já é triste por si só.

Doações - Finalmente, outro gasto que precisa ser contabilizado é aquele relacionado a doações e coisas do tipo. Quem tem e gosta de animais volta e meia acaba ajudando um projeto aqui, outro ali. Às vezes aparece um caso que uma amiga divulgou e você deposita R$ 50,00. Depois aparece uma ONG pedindo auxílio, e aí são mais R$ 30,00. Se você nunca parou para anotar estes valores, comece já!

Pode ser que sejam esporádicos mesmo, mas muitas vezes perdemos o controle e no longo prazo já não sabemos bem para onde foi o orçamento. Você pode se propor, por exemplo, a dedicar uma certa quantia a estas doações, e procurar não ultrapassar o limite. Assim conseguirá ajudar e manter o orçamento sob controle! Quer conversar mais a respeito? Quer deixar também sua dica? Use o espaço de comentários abaixo. Obrigada e até a próxima!

Fonte:Janaína Gimael /dinheirama.com.br A informação contida nestes artigos, ou em qualquer outra publicação relacionada com o nome do autor, não constitui orientação direta ou indicação de produtos de investimentos. Antes de começar a operar no SFN - Sistema Financeiro Nacional o leitor deverá aprofundar seus conhecimentos, buscando auxílio de profissionais habilitados para análise de seu perfil específico. Portanto, fica o autor isento de qualquer responsabilidade pelos atos cometidos de terceiros e suas consequências.

(*) Emanuel Gutierrez Steffen é criador do portal www.mayel.com.br

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