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Finanças & Investimentos

Quatro lições para descortinar erros comuns

Por Emanuel Gutierrez Steffen (*) | 08/07/2016 08:32

Recentemente recebi uma mensagem de um leitor me perguntando sobre “investimentos incríveis” que o gerente de seu banco lhe oferecera. O mais interessante desse fato foi que ele me consultou, mas não se convenceu da minha resposta; estava clara a tendência em acreditar em “seu amigo gerente”.Primeira lição de hoje: jamais pergunte se não quer ouvir a resposta. Eu lhe dei diversos argumentos com embasamento matemático de que ele não faria um bom negócio em seu banco e que havia opções melhores por aí, inclusive em nossa corretora parceira, a Ricocomvc.

Ele agradeceu, se despediu e durante um tempo não apareceu mais. Até que outro dia voltou perguntando sobre previdência privada e, claro, perguntei o que ele havia decidido sobre a primeira vez que conversamos. A resposta foi: “Fiz um teste de perfil online no meu banco, e com base nisso, meu gerente alocou meus recursos da maneira mais adequada ao meu estilo”.
O que nos leva à segunda lição de hoje: errar é humano, insistir no erro é burrice. Muitas pessoas não saem do lugar pela pura e simples inércia. A preguiça ou medo de tentar algo novo fazem a evolução ser tão lenta, que uma vida só não é o bastante.

Sabemos muito, mas muito pouco e se não tivermos humildade para aprender e mudar a direção daquilo que provadamente não dá resultados, teremos que nos contentar com “o que vier”.E assim chegamos à lição número 3: se não está dando certo, pare, repense e recomece. Pior que insistir no erro, o que muitas vezes acontece por absoluta ignorância, é estar ciente de que o caminho não é o melhor, mas, por acomodação, seguir nele.

Conheço tanta gente que tem uma situação financeira boa e que, no entanto, poderiam estar muito melhores se fossem menos acomodados e teimosos. Pior, assistem vídeos, comentam e… continuam deixando seu dinheiro na poupança. Depois não adianta chorar. Quer ficar rico? Tire o traseiro da cadeira.Por fim, a lição 4: vai doer, vai sangrar e, no final, pode não dar certo. É amigo, ainda ouço muito “quais são minhas garantias?”por onde passo. A minha resposta é sempre “as mesmas de que vai estar vivo daqui a um minuto”, ou seja, nenhuma.

Garantia é uma falácia para fazer as pessoas dormirem melhor à noite. Imagine que em uma rodada de investimentos para startups, sempre tem um bonitão que chega de gaiato e pergunta: “Que garantia eu tenho de que não vou perder meu dinheiro”? Nesse ponto, tem gente que ignora e passa para a próxima pergunta.Estar disposto a correr riscos, e ter a certeza de que vai ser um caminho para lá de espinhoso, faz parte da mentalidade rica. E só pessoas com mentalidade rica têm a chance real de serem realmente ricas, emocional e financeiramente. Está esperando o que? Deixe o “mimimi” e comece já!Um abraço e até nosso próximo encontro.

Fonte: Renato De Vuono/dinheirama.com.br
Disclaimer – A informação contida nestes artigos, ou em qualquer outra publicação relacionada com o nome do autor, não constitui orientação direta ou indicação de produtos de investimentos. Antes de começar a operar no SFN - Sistema Financeiro Nacional o leitor deverá aprofundar seus conhecimentos, buscando auxílio de profissionais habilitados para análise de seu perfil específico. Portanto, fica o autor isento de qualquer responsabilidade pelos atos cometidos de terceiros e suas consequências.

(*) Emanuel Gutierrez Steffen é criador do portal www.mayel.com.br

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