Para quem detesta abajur, arquiteta mostra solução ideal em cabeceira
Esse quarto que estava sem reforma há 25 anos foi totalmente transformado; veja o antes e depois
Quando a arquiteta Rayssa Vargas chegou à residência antiga de uma família na região central, o principal desafio era transformar ambientes que não viam reforma há mais de duas décadas em algo novo, mas com características de quem viveu e fez história por ali, como os pais da proprietária.
Por isso, cada cantinho da casa traz uma memória. Também prova como é possível ter um local todo repaginado sem, necessariamente, comprar tudo novo. Foi assim, neste quarto de adolescente que virou o cantinho preferido do menino, após uma baita transformação e com soluções bem interessantes.
O ambiente tem 15 m² e estava há 25 anos sem reforma. Era simples, com paredes brancas, piso de taco e um roupeiro de madeira maciça. Como o mobiliário de madeira já fazia parte e refletia também o gosto do adolescente pela rusticidade, a arquiteta optou por revitalizá-lo e mantê-lo no ambiente.
O piso de taco foi reformado, dessa forma, as paredes brancas que sobraram foram tomadas por uma decoração que mesclou elementos mais contemporâneos com a rusticidade que o menino gosta.
Por isso, se mantiveram ali a força da madeira nos tons e nos elementos. Para não deixar tudo muito rústico, a marcenaria jovial surge no armário e painel de TV cinza com ripado de madeira.
Mas o maior destaque do ambiente é a cabeceira, na diagonal, que trouxe também uma solução para quem não gosta de abajur ou arandelas nas laterais da cama para iluminação. “Cliente não queria nenhuma dessas opções, então, optamos por trabalhar com uma iluminação difusa na cabeceira”.
Foi feita uma parede de gesso afastada da parede e no espaço que restou entre elas, a arquiteta inseriu uma fita de LED com tonalidade neutra. Isso deu ainda mais destaque ao papel de parede da Leroy Merlin, que virou elemento principal do quarto para compor a cabeceira de destaque.
O restante da inspiração se manteve no gosto do menino pelos artigos de fazenda, laço e tereré. “Ele também gosta muito de bonés e seus artigos para tereré, por isso, fizemos uns nichos para que esses elementos fossem colocados e também pudessem fazer parte da personalidade do ambiente”, finaliza a arquiteta.
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