À luz do dia, mulher é roubada por motociclista no São Jorge da Lagoa
No bairro os moradores relataram que assaltos são frequentes, principalmente nos pontos de ônibus
À luz do dia, Luana Silva Santos, 50 anos, foi roubada por motociclista enquanto seguia de bicicleta para o trabalho pela Rua Rio Grande, no Bairro São Jorge da Lagoa, em Campo Grande. A ação do criminoso aconteceu na manhã desta quarta-feira (16). Outros moradores reclamam de segurança na região.
Vídeo enviado pelo Direto das Ruas mostra o momento em que Luana passa de bicicleta pela rua e o motociclista se aproxima. A ação acontece muito rápido, mas é possível ver o momento em que ele puxa a bolsa da vítima e sai em alta velocidade. Sem saber o que fazer, a mulher dá meia volta e gravação termina.
Ao Campo Grande News, Luana contou que era mais ou menos 8 horas quando tudo aconteceu. Na bolsa estavam os documentos e dinheiro, mas ela não detalhou a quantidade. “Ele estava armado e quase me derrubou da bicicleta porque puxou com força. Eu sei que outras pessoas também foram roubadas no bairro. Ninguém tem paz mais nem para ir comprar pão”, declarou Luana.
Assim como ela, outros moradores afirmaram que o bairro tem sofrido com a ação de assaltantes que agem principalmente nos pontos de ônibus. Segundo os relatos, a ação acontece antes da primeira volta do transporte coletivo e os criminosos sempre estão armados transitando em motocicletas ou bicicletas.
“Tem que sair levando só o básico. Se for perto de casa, nem levo o celular. Quando é longe tento esconder o aparelho e o dinheiro. Evito colocar qualquer coisa no bolso para não chamar atenção. Minha filha já foi assaltada três vezes no ponto de ônibus”, declarou a servidora pública Angela Maria de Oliveira Fortunato, 45 anos.
À reportagem, o comerciante Bruno Cesar Nunes, 23 anos, disse que para se sentir seguro guarda um pedaço de madeira dentro da loja que fica em frente a um ponto de ônibus. O toco, apelidado de “amansa louco”, é usado como ameaça sempre que alguém aparece “fazendo gracinha”.
“Sempre ouço que alguém foi assaltado no ponto de ônibus. Então tenho o “amansa louco” aqui para me proteger. Só me sinto seguro com ele. Quando alguém vem fazer gracinha pensa duas vezes. Todo dia a gente escuta sobre roubo aqui no bairro e geralmente é antes da primeira volta do ônibus”, afirmou Bruno.
Morando no bairro há quase 30 anos, a comerciante Maria Verônica dos Santos, 69, contou que nunca foi assaltada, mas sempre ouve relatos de gente que passou pedindo ajuda por ter sido roubada. “A gente vê a polícia passando, mas um vizinho uma vez teve a casa roubada e demorou bastante para aparecerem, então é complicado”, disse a mulher.
Já para o mecânico Sidnei dos Reis, 53 anos, o bairro é até tranquilo em comparação ao Portal Caiobá que é onde ele mora há muitos anos. “Montei a oficina aqui há uns 4 meses e nunca fui roubado, mas quando ficava aberto até às 22h sempre tinha alguém pedindo ajuda, só que eu moro no Caiobá e lá tem de tudo, então para mim é bem tranquilo. Vejo sempre polícia passando”, contou o mecânico.
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