Aposentada convive com matagal há anos e dengue é "visita" constante na família
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As chuvas frequentes e as altas temperaturas registradas nessa época do ano em Campo Grande formam condições ideais para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti. Em terrenos baldios, verdadeiros depósitos de lixo, então, as chances aumentam ainda mais. Esse é o caso de uma área no bairro Coronel Antonino.
Na rua Oásis, prolongamento da avenida Capital, na esquina com a rua Itaqui, o mato alto em um terreno atrai todo tipo de bicho e esconde a sujeira jogada na área vazio, se tornando criadouro do mosquito da dengue.
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Situação - A aposentada Rosa Santana, de 73 anos, é vizinha da área há mais de 50 anos, mas explica que o problema começou quando uma empresa de revenda de botijão de gás fechou e deixou o local, há cerca de 5 anos, e a área ficou abandonada.
Duas netas dela, que moravam com ela, pegaram dengue mais de uma vez devido à infestação de mosquitos no bairro. Para se prevenir, carrega para onde vai, dentro de casa, raquetes para matar pernilongos e repelente contra insetos.
"Todo fim de tarde a gente tem que fechar toda a casa porque parece que aí que eles (os mosquitos) aparecem. Eles formam nuvens dentro de casa", afirma a idosa.
Visão - O mato está tão alto que não dá pra ver que lá dentro tem um prédio, onde funcionava o escritório do comércio de botijões.
Além disso, atrapalha a visão de motoristas na esquina, antes de atravessar o cruzamento da Oásis com a Itaqui. O portão de acesso (grades azuis) ao imóvel foi completamente tomado pelo mato, assim como os muros que deveriam marcar o limite do local até a calçada.
Devido ao abandono, pessoas jogam lixo no terreno, inclusive peças de automóveis. Além disso, é impossível usar a calçada, pois o mato tomou conta.
As fotos também mostram a altura que atingiu o mato, que alcançou o "padrão" de energia do poste de iluminação pública.
Árvore de marmitas - Na esquina da frente deste terreno há outra área vazia que acumula problemas. O espaço fica atrás da unidade da Previdência Social da avenida Coronel Antonino.
Ali, muita gente deixa marmitas com restos de comida e uma das árvores da área até parece suporte de "quentinhas". O alimento em decomposição nas marmitas atrai muitos insetos e cães de rua.
Os moradores da região alegam que costumam ligar para a prefeitura, pedindo limpeza regular nas áreas, mas dificilmente isso acontece. Geralmente, a limpeza é feita pelos proprietários das áreas, esporadicamente.