Diagnosticada com covid, paciente reclama da falta de médico em unidade de saúde
Na casa de Aline ela a quarta a testar positivo, a avó dela de 88 anos está em estado grave na UTI do hospital regional
Diagnosticada com covid-19, Aline Emília da Silva, de 39 anos, reclama que aguarda há mais de duas horas por atendimento na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Leblon, em Campo Grande, por falta de médicos.
Com o resultado do exame em mãos, Aline procurou a unidade de saúde por volta das das 10h apresentando dificuldades para respirar. Segundo a zootecnista aposentada, a única coisa que a unidade fez foi colocar os pacientes de covid assintomáticos eu uma “ala” do lado de fora da unidade.
As pessoas que estão aqui se sentindo muito mal, não conseguem parar em pé de tanta dor e mal estar, nem a triagem fizeram direto, falaram que o posto é 24 horas mas parece que pararam para a hora do almoço. Segundo eles, não tem médicos na unidade”, contou.
Ela conta que em casa é a quarta a testar positivo. A avó, de 88 anos, está em estado grave na UTI do Hospital Regional e a mãe foi internada na madrugada desta sexta-feira (18).
A reportagem procurou a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), e em nota responderam da seguinte maneira:
"A paciente deu entrada na unidade por volta de 10h50, passou pela triagem recebeu classificação azul e ficou aguardando médico. Por volta de 13h ela foi atendida pelo médico e posteriormente liberada. A paciente estava estável. A eventual demora no atendimento ocorreu em razão da alta demanda da unidade e atendimento prioritário de casos de maior gravidade."
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