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Direto das Ruas

"Extraviam e quebram malas, mas nem desculpas pedem", diz cliente da Latam

Depois de viagem, malas sumiram e agora foram devolvidas quebradas e sem rodas

Geniffer Rafaela | 15/03/2023 17:43
Uma das malas chegou quebrada na parte superior e inferior, sem uma das rodas. (Foto: Direto das Ruas)
Uma das malas chegou quebrada na parte superior e inferior, sem uma das rodas. (Foto: Direto das Ruas)

O presente na Semana do Consumidor foi dos grandes. Quatro dias após ter as duas malas extraviadas, cliente finalmente as recebeu de volta, mas inutilizáveis. "Chegaram quebradas, com buraco na estrutura rígida e sem rodas. Não sei como uma empresa vê isso e devolve assim mesmo. Nem pedido de desculpas vem. É um absurdo a relação com o consumidor".

Cristina Lemos e a filha viajaram para Europa no dia 18 de fevereiro e retornaram no dia 10 de março. Quando chegaram em São Paulo, cadê as duas malas?

"Fomos, inclusive, com malas pequenas, para não despachar, até porque essa modalidade é mais cara. Mesmo assim, quando fizemos o check in na Itália, a funcionária obrigou a gente a despachar, apesar de chegarmos 3 horas antes do embarque. Ou seja, além da vontade de ir com a bagagem ser desrespeitada, ainda causaram prejuízo duplo, extraviando e depois detonando as malas. Até lembrancinhas que comprei, tudo quebrou", reclama a consumidora.

Com o euro nas alturas, ela diz que viajou para visitar a filha e, para o passeio não passar batido, comprou várias barras de chocolate como presente, que quebraram e derreteram, sujando as roupas.

A outra mala chegou com um buraco no local onde ficava uma das rodas. (Foto: Direto das Ruas)
A outra mala chegou com um buraco no local onde ficava uma das rodas. (Foto: Direto das Ruas)

A bagagem foi entregue, sem nenhuma orientação sobre como proceder. E os prejuízos são muitos, somados à indignação diante da forma como grandes empresas tratam o consumidor.

"Ficamos 13 horas em uma aeronave, depois de mais de 4 horas em um aeroporto por conta de atraso. Saímos do inverno italiano, para o verão de São Paulo. Como chegamos só com uma pochete, tivemos de comprar roupas de calor para ficar um dia lá, até embarcar para Campo Grande. E parece besteira, 'perrengue chique', algo normal, que acontece com todo mundo. Consumidor é tratado como idiota pelas empresas e também pelos outros cidadãos, que acham normal pagar uma fortuna por um serviço péssimo", protesta.

A passageira tentou contato com a empresa para pedir o ressarcimento, via telefone, como indicado nos canais da Latam, mas não obteve resposta. Agora diz que entrará com ação por danos materiais e morais.

"Acho que ninguém desrespeita mais o consumidor que companhias aéreas. Além de aeronaves apertadas cada vez mais e uma propaganda enganosa sobre 'conforto', os valores são cada vez mais altos e o cuidado com um bem, que pode ter valor afetivo, é 'zero'. A maior revolta nem é pelo preço das malas, o que já seria suficientemente revoltante, mas com o descaso. Não há empatia nenhuma, só blá blá blá em publicidade."

Conforme resolução da ANAC, existem três possíveis soluções após reclamar da bagagem danificada: conserto da mala, substituição por outra mala equivalente ou indenização.

Ao Campo Grande News a Latam informou que já estão em contato com a cliente para resolver o problema.

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