Homem sai do MT para tentar diagnóstico em MS e é mais um à espera de vaga
Conforme relato, o homem saiu de Guarantã do Norte, a 1.400 quilômetros da Capital para consulta médica
Do interior de Mato Grosso, o motorista Esvane de Oliveira Mello, de 41 anos, veio para a Capital de Mato Grosso do Sul para tentar diagnóstico e acabou frustrado pelos médicos. A doença rara, que nenhum cirurgião vascular consegue identificar, faz com que o abdômen do homem fique distendido e precise de drenagem.
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Um motorista de 41 anos, Esvane de Oliveira Mello, sofre de uma doença rara e desconhecida que causa acúmulo de líquido em seu abdômen, necessitando de drenagens a cada nove dias. Após frustradas tentativas de diagnóstico em Mato Grosso e em Campo Grande, onde médicos se mostraram incapazes de identificar a doença, sua irmã busca ajuda através da mídia para encontrar um especialista que possa diagnosticar e tratar a condição, que já dura dois anos e para a qual diversas biópsias não apontaram câncer.
A irmã, Iris Oliveira Mello, de 29 anos, entrou em contato com o Campo Grande News, pelo canal Direto das Ruas, na tentativa de encontrar um médico disposto a diagnosticar o motorista e melhorar a qualidade de vida do homem, que hoje aguarda por transferência médica no CRS (Centro Regional de Saúde) Tiradentes.
Segundo ela, o irmão saiu de Guarantã do Norte (MT) para a Capital, pois conseguiu uma consulta em um hospital que atende com tabela social. Ao ser atendido pela médica, foi "desenganado" sobre a possibilidade de cura. "A gente não sabe por que esse líquido está se formando, já fez tudo quanto é tipo de exame, ressonância, Mato Grosso inteiro já tentou estudar sobre ele", afirmou Iris.
Ainda conforme o relato da irmã, a cada nove dias é drenado 15 litros de um líquido branco e espesso do abdômen de Esvane. "Ele precisa fazer um procedimento de drenagem, mas nem pagando a gente consegue fazer aqui em Campo Grande", contou. Esvane está vivendo com a doença desconhecida há dois anos.
Segundo ela, já foram feitas quatro biópsias que deram negativo para câncer. "Vários médicos já bateram com a porta na nossa cara, eles não sabem o que fazer ou como fazer", finalizou ela. Em Mato Grosso, como os médicos já conhecem o caso, Esvane consegue passar pelo procedimento de drenagem, mas não consegue o diagnóstico.
Conforme a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), o paciente está estável no CRS Tiradentes e aguarda por vaga regulada pelo Core (Complexo Regulador Estadual).
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