Moradores reclamam de entulho deixado por desocupação
População espera por limpeza da área há dois anos, casas da região tem sido invadida por ratos e escorpiões
Os entulhos deixados após uma desocupação nas proximidades da Avenida Georges Chaia, no Bairro Piratininga, em Campo Grande, tem causado transtornos aos moradores. Eles contam que esperam pela limpeza do local há dois anos e, desde então, suas casas têm sido infestadas por ratos, baratas e escorpiões.
Jean Carlos Rarcopes, de 38 anos, conta que mora há 12 anos na região e há cerca de dois anos a AMHASF (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários), na época Emha, realizou a desocupação do local. O morador ainda relata que no momento da desocupação foi informado que ali seria uma rua e por isso iriam realocar aquelas pessoas.
Até o momento a rua não foi aberta e os restos de materiais das casas derrubadas foram deixados ali. “Eles foram lá, tiraram as pessoas, derrubaram as casas e deixaram os entulhos para trás. Um trator foi um dia, mas só juntaram em um canto e deixaram”, explicou.
O morador ainda relata que ao procurar o órgão público para solicitar a limpeza foi dito que o responsável por isso era a Sisep (Secretaria Municipal De Infraestrutura e Serviços Públicos). Jean disse que entrou em contato com a Sisep, mas eles não foram até o local. “Fui na Emha para reclamar e eles disseram que o serviço não era mais deles e que eu tinha que ir na Sisep, aí você vai na Sisep fica um jogando para o outro”.
Atualmente a situação da área tem se agravado, pois algumas pessoas estão usando o local como um depósito de lixo, o que faz com que as residências vizinhas sejam infestadas por ratos, baratas e escorpiões. Com uma criança de dois anos em casa, diz que a situação se tornou insustentável.
“Está bem complicado mesmo, não temos a quem recorrer, ou corremos atrás ou convivemos com a sujeira. O pessoal está jogando lixo, tem até capô de carro, hoje tacaram fogo e tiveram que jogar água para não ir à telha do vizinho”, relatou indignado.
O Campo Grande News entrou em contato com a Sisep, mas não obteve retorno até o momento.
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