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Direto das Ruas

Mulher destrói decoração de Natal em UPA e é imobilizada por guardas

Situação aconteceu ao final da noite desta sexta-feira (8), na Unidade de Pronto Atendimento do Universitário

Por Clara Farias | 09/12/2023 10:35

Paciente, que não foi identificada, foi filmada destruindo decoração natalina na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Universitário. A situação ocorreu na noite desta sexta-feira (8). Além de estragar os itens de decoração, a mulher grita que "quebraria" o agente da GCM (Guarda Civil Metropolitana).

As imagens que foram enviadas ao Campo Grande News, pelo canal Direto das Ruas, mostram a paciente reclamando que não estava sendo atendida pelos médicos para dois guardas. Quando os agentes viram as costas pelo corredor, a mulher se exalta ainda mais e termina de destruir a decoração. Neste momento, os guardas começam a contê-la e ela desacata os agentes.

Profissional em tecnologia da Informação, 34 anos, que pediu para ter o nome preservado, contou ao Campo Grande News que a paciente chegou na unidade às 17h e estava aguardando por atendimento, quando foi chamada pelo médico e não ouviu. Ao retornar ao balcão para tentar atendimento, foi informada que sua ficha havia sido excluída e que ela precisaria passar por triagem. A gritaria começou por volta das 20h.

"Ela se revoltou, tentou falar com a assistente social, e ninguém quis atender ela. Ela se revoltou e começou a bater na porta do médico, começou a destruir as coisas", comentou o paciente que gravou a situação.

Segundo ele, a mulher foi contida, algemada e levada para viatura fora da UPA. "Ela foi embora sem atendimento, quando estava dentro da viatura a assistente social apareceu para falar com ela", relatou.

O Campo Grande News entrou em contato com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) que informou que a paciente foi classificada como "azul" na triagem da UPA, isto é, quando o tempo de espera para o atendimento pode ser de até 4 horas. Segundo a secretaria, a unidade estava com quadro completo de médicos e mesmo com alta demanda, todos os pacientes estavam atendidos em tempo inferior ao protocolar.

"Por volta de 18h40, ou seja, menos de 2h, a paciente foi chamada pelo médico por 11 vezes e não respondeu. Com a negativa na chamada, o médico encerrou a ficha da paciente. Pouco tempo depois a paciente apareceu e o médico explicou que era necessário abrir uma nova ficha, se prontificando a atender em seguida a paciente. A classificação chamou a paciente por três vezes e novamente ela não respondeu. Após isso, a paciente entrou em surto e começou a vandalizar a decoração da unidade , sendo necessário acionar a GCM para contenção adequada", explicou a nota.

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