Mulher diz que precisou comprar agulha para tomar remédio em UPA
Sesau diz que não há falta de material na rede pública e problema pode ter sido pontual
Ana Carolina Cardoso, 30 anos, precisou ir até uma farmácia comprar um "abocath", uma espécie de agulha fina, para a namorada conseguir tomar medicação na veia, na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) das Moreninhas, na noite de sábado (08). De acordo com o que foi repassado a ela no atendimento, o material estava em falta.
Por causa de um problema na coluna da namorada, elas buscaram atendimento na UPA por volta das 20 horas. Para o tratamento, a jovem precisava tomar medicamento intravenoso, mas foi informada pela equipe que um dos materiais necessários estava em falta.
"Não foi só a gente, várias mães de crianças que precisavam tomar soro estavam procurando farmácias para conseguir comprar e tomar a medicação", explicou Ana Carolina. Para conseguir tomar o remédio, elas tiveram que comprar de forma particular em uma farmácia e voltar ao posto.
Em nota, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informou que não há falta do catéter flexível abocath na rede municipal de saúde, mas que, de forma pontual, pode ocorrer desabastecimento em alguma unidade. Nestes casos, conforme assessoria, é preciso fazer requisição imediata ao almoxarifado da secretaria ou à assistência farmacêutica, o que muitas vezes não ocorre em tempo hábil.
O serviço de assistência farmacêutica e distribuição de medicamentos engloba várias etapas. Uma delas é o gerenciamento de estoque e o devido abastecimento das unidades de saúde, que tem como ponto principal atendimento ao paciente que procura a unidade de saúde para atendimento médico. Ainda em nota, a Sesau afirma que conta com 100 pontos na capital para ser abastecidos com medicamentos e insumos. Ainda reiteram que o elenco de medicamentos conta hoje com 245 fármacos, e 93% do nosso estoque está abastecido.
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