Pai e filha são picados por escorpiões em menos de uma semana
Família disse que cinco animais foram encontrados pela casa nos últimos dez dias
Em menos de uma semana, o militar da reserva Cláudio Ricardo de Oliveira, de 60 anos, e a filha, Monique Rabello, de 33, foram picados por escorpiões na casa da família, situada no Residencial Oliveira III. O caso mais recente foi com ele, atingido pelo aracnídeo enquanto estava no banho neste sábado (29).
“Estava tranquilo, tomando banho, quando senti algo no meu pé direito, pensei que fosse uma barata que tivesse saído do ralo, bati o pé no chão e pisei em cima dele (escorpião)”, disse ao Campo Grande News. No caso da filha, o idoso falou que a personal trainer estava sentada na sala de casa quando sentiu algo no braço.
O aposentado disse que assim como ele, Monique acreditou que pudesse ser uma formiga, ou até mesmo uma barata, e que a picada aconteceu quando ela foi retirar o animal do braço. Ambos sentiram os sintomas de inchaço por cerca de quatro horas mas não foram à UPA (Unidade de Pronto Atendimento), uma vez que outra filha é médica.
“Está bastante complicada a situação, com a minha filha foi há uns seis dias e esse caso comigo ontem, normalmente em passo veneno em tudo, mas me assustei com o aparecimento de tanto escorpião nesta semana”, falou.
De acordo com Cláudio, cinco escorpiões foram encontrados pela casa nos últimos dez dias, três mortos e dois vivos. Segundo o militar aposentado que vive na região há 12 anos, em virtude da dedetização da casa, era comum encontrar os animais sem vida.
“Temos um jardim de inverno com uma caixa de esgoto, já joguei mais veneno, tinha colocado uma telinha em cima da caixa, proteção de ralos anti inseto, telas nas janelas e nada adianta”, disse. O aposentado disse não entender de onde surgem os animais, uma vez que que toda sua casa é de porcelanato, sem matagal e sem acúmulo de entulhos e garrafas. “Nem baratas eu encontro de forma recorrente, faço dedetização há cada três meses e preciso entender o que fazer nesses momentos”, declarou.
Cláudio Ricardo disse que está com visitas em casa e que o medo neste momento é que os animais reapareçam e atinjam crianças. “Temos visitas nesta época do ano, estamos com três crianças pequenas em casa, duas com cerca de quatro anos e outra com dois, todo cuidado é pouco”.
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