Participante de prova que um morreu diz que distribuição de água foi suficiente
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Contrariando depoimentos de pessoas que alegaram não haver oferta de água suficiente para os inscritos na 6ª Meia-Maratona Volta das Nações, o executivo de vendas Marcos Nogueira, 40 anos, conta que a água estava disponível em todos os pontos previstos no mapa da prova.
Marcos disse que competiu na corrida de 21 quilômetros e passou nos mesmos locais pelos quais correu Juliano Batista, 30 anos, que teve uma parada cárdiorespiratória e morreu nesta manhã. Com calor de 35°C e a baixa umidade relativa do ar, alguns competidores da prova, que teve 26 mil inscritos, reclamaram a falta de posto de água a cada 2,5 km, após os 6 km percorridos.
“Passei em todos os pontos depois desta pessoa que faleceu e em todos os pontos tinha água em abundância!”, diz o executivo. Marcos complementa que cada competidor precisa estar atento para não ficar sem água durante o trajeto de um ponto de abastecimento a outro. “Em provas de longa distância você precisa pegar mais de um copo e levar consigo para hidratar durante o intervalo de um ponto para outro”, adverte.
A organização também nega a falta de água e garante que foram disponibilizados 132 mil copos de água aos integrantes da prova. Outro participante, por sua vez, enviou relato ao Campo Grande News reclamando que a quantidade de água distribuída foi insuficiente.
“Sobre a falta de água que a organização negou. Aconteceu sim! Também na Afonso Pena, alguns metros após uma pessoa recebendo massagem cardíaca, faltou água! Muito calor, todos sofrendo muito com a baixa umidade do ar, e faltou água sim. A organização não pode negar o fato”, disse Alexandre Leão da Silva França, que fez o percurso de 10 quilômetros.