Rua virou ferro-velho a céu aberto e causa insegurança entre moradores
Veículos seriam de um morador da rua, que não toma providências para tirar os veículos do local
Quem trafega pela pequena Rua Tijuca, na Vila Sobrinho, se depara com uma situação que gera insegurança para a vizinhança, incômoda tanto os pedestres quanto condutores e também representa um risco a saúde pública.
Em apenas duas quadras, sucatas de camionetes e até de um trator foram deixados há meses por um morador, no acostamento da via, conforme relata a médica veterinária Noirce Lopes, de 52 anos. O descaso do vizinho gera uma série de transtornos e muita preocupação.
“Quando retornamos para casa, precisamos estar atentos para verificar se não há pessoas à espreita dentro dos carros. As chuvas também nos expõem ao mosquito da dengue que procriam nessas carcaças de carro”, lamenta a moradora.
A veterinária conta que por diversas vezes a vizinhança se reuniu para pedir para o morador retirar os quatros veículos, incluindo o trator do local, mas sem sucesso. “Ele respondeu que faria o possível. Mas há anos vem mantendo esse hábito. Dentro da casa dele tem mais, mas não é ferro velho”, explica a moradora.
Caindo aos pedações, alguns dos veículos não tem sequer vidros ou placas e o pequeno "ferro-velho a céu aberto", segue agravando a situação de uma região que tem pouca infraestrutura.
"Estamos cada dia mais vulneráveis aqui. É uma rua mal iluminada e esses carros velhos agravam ainda mais. É uma questão de segurança pública, saúde pública e dignidade. Queremos encontrar uma forma de tornar nossa rua mais segura e limpa", desabafa a moradora.
A reportagem encaminhou a situação a prefeitura de Campo Grande e também para a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) para que sejam tomadas as providências.
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