Troca de postes deixa fiação pendurada e atrapalha vida de moradores
Os fios estavam caídos ao chão, mas equipe da Energisa foi até o local e deixou a fiação “balançando"
A simples troca de um poste de energia tem causado dor de cabeça para moradores da Rua Antônio Francisco Lisboa, no bairro Vilas Boas, em Campo Grande, que para conseguirem entrar em casa, precisam passar em meio à fiação de telefonia largada ao chão pelas equipes da concessionária.
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Após a troca de um poste de energia na Rua Antônio Francisco Lisboa, em Campo Grande, moradores enfrentam problemas com fios de telefonia deixados soltos no chão, criando riscos de acidentes. A moradora Franciane Magna Batista Martins expressou preocupação com a situação, que foi apenas temporariamente amenizada por uma solução improvisada da Energisa, responsável pela troca do poste. A concessionária informou que a manutenção dos cabos de telefonia é de responsabilidade das empresas de telecomunicação, e que notifica essas empresas em casos de risco à segurança pública. A situação não é isolada, já que comerciantes em outra rua também relataram problemas semelhantes após um acidente com um caminhão.
Quem procurou o Campo Grande News foi a moradora Franciane Magna Batista Martins, que enviou fotos à reportagem mostrado o “abandono” da fiação que deveria ser colocada de volta na estrutura de concreto, mas acabou largada no chão.
O receio das pessoas é de que, em algum momento, os fios possam estar energizados e causarem algum tipo de acidente grave com quem precisa entrar ou sair de casa.
No final da manhã deste sábado (14), o problema que parecia ter sido resolvido ganhou apenas mais um capítulo. Equipe da Energisa, concessionária de energia que atua na cidade e responsável pela troca do poste, foi até o local, mas ao invés de solucionar a situação, apenas criou uma “gambiarra”, deixando os fios pendentes e balançando.
“Eles colocaram um cabo tipo ‘S’ para segurar os fios e não ficar no portão da casa, mas os fios continuam dependurados do mesmo jeito. Fizeram uma gambiarra que não resolveu muita coisa. Aqueles fios pendurados desse jeito pode até uma criança pensar que é um balanço e balançar na fiação”, disse Franciane.
Além disso, a moradora relata que não sabe a quem procurar para resolver o problema, uma vez que apesar da estrutura ser de iluminação pública, também passam fios de telefonia pela estrutura.
A Energisa foi procurada pela reportagem, que informou que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) estabelecem responsabilidade para o uso compartilhado dos postes.
“A Energisa cede o espaço para os cabos de telefonia e internet, no entanto, é responsabilidade das empresas de telecomunicação fazerem a instalação e manutenção deste cabeamento, evitando cabos soltos ou muito baixos, e qualquer situação que coloque a população em risco”, explicou em nota.
Para os casos envolvendo risco à segurança da população, a empresa destacou que notifica as empresas responsáveis para solucionar o problema.
“Os canais de atendimento são aplicativo Energisa On, atendimento virtual pelo WhatsApp Gisa (gisa.energisa.com.br), site www.energisa.com.br e 0800-722-7272”, finalizou.
Mesmo problema – A situação não é exclusiva de quem mora em bairro residencial. No dia 10 de outubro, o Campo Grande News divulgou apelo de comerciantes na Rua Ceará, no Jardim dos Estados, que enfrentaram o mesmo problema após um caminhão bater e derrubar um poste de energia no local.
Para evitar novos acidentes, foi feito uma espécie de “nó” para ajudar a sinalizar que a fiação ficou solta no local. Além disso, por ser área de comércio com estacionamento sob as calçadas, o entra e sai de veículos ficou prejudicado.
À reportagem, a concessionária de energia emitiu nota parecida, informando que “caso a regularização não seja realizada, será realizado a remoção dos ativos que estão fora dos padrões de altura cabo-solo", completou.
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