Viúva sofre com problemas nos pés e precisa de apoio para custear tratamento
Maria é detentora da guarda dos filhos de Cira, que ficou conhecida por passar 20 anos em cárcere privado
Aos 53 anos, Maria Gina da Silva, precisa de ajuda para voltar a caminhar, normalmente. Há 12 anos, ela convive com feridas dolorosas nos dois pés e, desde então, não pode mais trabalhar fora. Dona Maria e o pai, Adão, de 83 anos, ficaram com a guarda dos quatro filhos de dona Cira da Silva, depois que ela morreu, vítima de um câncer, em abril de 2015.
A história de Cira ficou conhecida em todo o Brasil, no final de dezembro de 2013 quando, após a denúncia de uma agente de saúde, ela e os filhos conseguiram se libertar de um cativeiro que durou mais de duas décadas.
Como está a vida hoje - Nove anos após a morte de Cira, os filhos, a irmã e seu Adão lutam em busca de dignidade. O filho mais velho, Zacheu, trabalha como moto Uber, mas sonha em voltar a estudar e fazer uma faculdade. Os outros dois rapazes, maiores de idade, enfrentam problemas com drogas, e o caçula, de 15 anos, frequenta o ensino regular.
O agressor, o pedreiro, Ângelo da Guarda Borges, não chegou a ficar preso nem um ano. A indenização de R$ 100 mil, a qual foi condenado pela Justiça a pagar para a família, em 2017, dona Maria diz que eles nunca receberam.
Para driblar a escassez, comprar alimentos e pagar as contas, contam com o salário de Zacheu, de uma irmã, e a pensão de Maria, comprometida por conta de empréstimos.
Saúde Debilitada - Dona Maria quer voltar a trabalhar mas antes, precisa terminar o tratamento nos pés. A úlcera varicosa é uma inflamação que causa lesões de difícil cicatrização. Se não tratadas, podem aumentar de tamanho, provocar dor e, inclusive, colocar em risco a vida do paciente. Além desse problema, dona Maria é pré-diabética, enxerga apenas com um olho e desenvolveu uma espécie de cisto no braço esquerdo, segundo ela, após ter tomado uma injeção no local.
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