Americanas demite 7 funcionários de unidades ainda ativas na Capital
Eles trabalhavam nas franquias da empresa que restaram em Campo Grande
Em crise, as Lojas Americanas demitiram sete funcionários em Campo Grande na semana passada. Essas pessoas estão em meio ao total de 1.400 dispensadas no mesmo período em todo o Brasil, conforme apuraram a Folha de S. Paulo e a Agência Reuters.
O número de trabalhadores que perderam os empregos nas franquias da capital de Mato Grosso do Sul foi informado pelo Sindicato dos Empregados do Comércio de Campo Grande. Eles são quatro mulheres e três homens.
Já era vontade dos sete funcionários deixar empresa, segundo Carlos Sérgio dos Santos, o presidente do sindicato. "São pessoas que já queriam sair e comunicaram isso, aproveitando que a Americanas passa por enxugamento do quadro de contratados", afirmou.
Todos os trabalhadores demitidos em Campo Grande conseguiram se recolocar no mercado e estão novamente empregados por outras empresas, pontua o presidente do sindicato. A entidade não informou em quais franquias eles atuavam até a dispensa.
O Campo Grande News procurou a assessoria de imprensa das Lojas Americanas para comentar as demissões, mas não recebeu retorno até o fechamento desta matéria. O número de 1.400 quebras de contrato foi divulgado em relatório publicado na noite de quarta-feira (26), conforme detalhou a Folha de S. Paulo.
Fechamento - A Americanas fechou sua tradicional unidade localizada na Rua 14 de Julho, região central de Campo Grande, em junho. A companhia tem dívidas que ultrapassam R$ 30 milhões em lojas de Mato Grosso do Sul, conforme apurou a reportagem.
Após o fechamento, a empresa comentou, via assessoria de imprensa, que "a reavaliação de mix de produtos, gestão, espaço e lucro das unidades, entre outros fatores, é uma dinâmica comum a todo o varejo e pode levar à readequação ou, em último caso, ao fechamento de loja".
Na Capital, restaram três unidades. Elas estão localizadas na Avenida Júlio de Castilhos e ficam dentro dos Shoppings Campo Grande e Bosque dos Ipês.
Crise - O marco foi em 11 de janeiro, quando a empresa registrou “inconsistências contábeis” que somavam R$ 20 bilhões, inicialmente. Logo depois, o valor mais que dobrou, chegando a R$ 43 bilhões. No dia 19, a Justiça carioca aceitou pedido de recuperação judicial da rede.
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