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Economia

Americanas desiste de ação que pedia redução de aluguel para R$ 15 mil

Processo corria desde 10 de fevereiro e a empresa solicitava queda de cerca de R$ 8 mil no valor

Lucia Morel | 16/04/2023 14:50
Fachada das Lojas Americanas no Shopping Campo Grande. (Foto: Google Fotos)
Fachada das Lojas Americanas no Shopping Campo Grande. (Foto: Google Fotos)

A empresa Lojas Americanas desistiu da ação que pedia redução no valor do aluguel pelo uso de espaço no Shopping Bosque dos Ipês, em Campo Grande. A manifestação foi apresentada no último dia 10 de abril à 10ª Vara Cível, onde o processo tramitava. A juíza Sueli Garcia homologou a petição no dia 13. O processo corria desde 10 de fevereiro e a empresa, que passa por crise financeira nacional, queria redução de cerca de R$ 8 mil no valor.

“Americanas S.A. – em recuperação judicial, (…) vem, por seu advogado abaixo assinado, informar que não possui mais interesse em seguir com a presente ação judicial, motivo pelo qual requer a desistência da demanda, com a extinção do feito sem resolução do mérito”, diz o pedido.

Não é explicada a razão da renúncia, mas a empresa ressalta que até o momento o shopping não se manifestou na ação. “Frisa-se que até o momento não foi apresentada contestação, razão pela qual a desistência poderá ser homologada independentemente do consentimento do demandado (...)”, encerra-se o pedido.

Assim, a magistrada julgou extinto o processo sem resolução do mérito e a audiência de conciliação marcada para junho foi cancelada. A intenção até então era diminuir de R$ 23,5 mil para R$ 15 mil o valor pago pelo aluguel.

O caso - A empresa balançou o mercado no começo de 2023, após a renúncia do CEO Sergio Rial (ex-Santander), apenas 10 dias depois de assumir o cargo. A empresa entrou com pedido de recuperação judicial em 19 de janeiro, declarando dívida de R$ 43 bilhões.

Na última sexta-feira (14), segundo a revista Veja, o banco Bradesco, na mesma linha adotada por outros grandes credores no caso Americanas, decidiu dar uma trégua à batalha na Justiça contra a varejista. O banco solicitou a suspensão da Produção Antecipada de Provas por 30 dias com o intuito de intensificar as tratativas com a empresa.

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