Após Natal, consumidor movimenta Centro em tradicional dia de troca de presentes
Edson Oséas tirou a quinta-feira (26) para trocar o par de sapatos que ganhou no número errado
O Natal acabou, mas o movimento no Centro de Campo Grande não. Na manhã desta quinta-feira (26), consumidores aproveitaram para ir até as lojas fazer a troca de presentes, como Edson Oséas, de 51 anos, que precisou substituir o sapato que ganhou da esposa.
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No dia 26 de dezembro, o centro de Campo Grande continuou movimentado com pessoas trocando presentes de Natal. Um marceneiro trocou um par de sapatos com o número errado, enquanto uma gerente de loja de roupas relatou um alto volume de trocas, iniciado antes mesmo do Natal devido a confraternizações corporativas. A CDL de Campo Grande divulgou orientações para lojistas sobre como transformar trocas em oportunidades de vendas adicionais. Lojistas avaliaram as vendas de Natal como positivas, com resultados variados dependendo do estabelecimento e público-alvo, refletindo um cenário econômico positivo apesar de impactos políticos.
O marceneiro decidiu fazer a troca no período da manhã para poder aproveitar o resto do dia em casa. Ele comenta que, na quarta-feira (25), recebeu como presente da esposa um par de sapatos.
A troca, segundo Edson, é motivada porque o número do calçado está errado. “Nesses 14 anos que estamos juntos, ela ainda não acertou o tamanho do meu sapato. Aí precisei vir aqui trocar, resolvi vir agora para resolver logo”, fala.
Apesar de a reportagem ter flagrado outras pessoas no Centro procurando lojas para realizar a troca de produtos, apenas Edson topou dar entrevista. Por outro lado, a gerente de uma loja de roupas, Kelly Martins, de 38 anos, afirma que no estabelecimento muitos consumidores já realizaram a troca de presentes.
Esse movimento, segundo ela, começou antes do Natal, pois muitos trocam itens dados de presente no período de confraternizações de empresas. “Então as trocas já começaram bem antes do Natal”, comenta.
O perfil de consumidores que passaram pela loja com essa intenção, de acordo com Kelly, é bem distribuído entre homens e mulheres. Os motivos são quase sempre os mesmos. “Porque a pessoa que comprou não acerta no tamanho da peça ou no gosto”, diz.
Nesta quinta-feira, a CDL de Campo Grande, divulgou orientações para os lojistas sobre as trocas no varejo. O presidente da CDL, Adelaido Vila, afirmou que empresas preparadas transformam uma simples troca de produtos em uma grande oportunidade de vender mais, oferecendo novos produtos.
Entre as dicas da CDL estão:
1. Política de Troca Claras: Certifique-se de que suas políticas de troca estão claramente comunicadas aos clientes, tanto online quanto na loja física.
2. Treinamento da Equipe: Prepare sua equipe para lidar com trocas e devoluções de maneira eficiente e amigável, garantindo uma boa experiência ao cliente.
3. Gestão de Estoque: Esteja pronto para reabastecer os produtos populares que foram trocados e gerenciar o retorno de itens.
4. Promoções e Ofertas: Considere oferecer promoções ou incentivos para os clientes que estão trocando itens, para aumentar as vendas adicionais.
5. Atendimento ao Cliente: Um bom atendimento ao cliente é essencial para manter a satisfação e fidelidade, especialmente durante a temporada de trocas.
6. Comunicação: Use todos os canais de comunicação disponíveis (e-mail, redes sociais, etc.) para lembrar os clientes sobre o período de trocas e suas políticas.
Vendas - Repercutindo as vendas no período de Natal, proprietários de lojas e gerentes conversaram com a reportagem sobre a procura do público neste ano.
Para a gerente de uma loja de cosméticos da Rua 14 de Julho, Sirlei Mariotti, de 52 anos, o cenário de vendas foi bom, porém poderia ter sido melhor. De acordo com ela, a maioria das vendas ocorreu no período matutino, então, não compensou manter a loja aberta à noite. “Fizemos hora extra aqui e não deu aquele movimento que era esperado”, completa.
Proprietária de loja de maquiagens, Nadia Hassan, de 45 anos, avalia que as vendas do Natal refletiram que o Brasil vai bem. “Nós temos esse impacto político, mas a economia girou muito bem. Eu acredito que muita gente veio às compras e conseguiu voltar para casa com produtos”, destaca.
Na loja que administra, Nadia diz que a procura do público foi bem diversa, com clientes de diferentes níveis sociais. “Aqui, por exemplo, tivemos uma das vendas que foi R$ 300 para uma só cliente, teve outra que comprou só R$ 29,90”, explica.
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