Audiência pública na Capital discute reajuste de 11,36% da tarifa de energia
Aneel calculou índice provisório, mas percentual final depende de outros componentes e da audiência
A prevista audiência pública para discutir tarifa de energia elétrica em Mato Grosso do Sul será realizada no dia 2 de fevereiro, às 14h, no auditória do Crea-MS (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), no Bairro São Francisco. A população terá oportunidade de debater o índice provisório, estipulado em 11,36% de reajuste.
O índice foi definido em reunião da diretoria da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) no dia 14 de dezembro do ano passado e, se aprovado, é aplicado pela concessionária de MS, a Energisa, a partir do dia 8 de abril de 2023.
Pelo cálculo, os 11,36% seriam aplicados aos que se enquadram em baixa tensão, a maior fatia de consumo, por se tratar de clientes das área residencial e comercial. Para os de alta tensão (industrial), o percentual previsto é de 2,77%. A média, por enquanto, é de 8,97%, a ser aplicado aos 1,08 milhão de consumidores em 74 municípios de Mato Grosso do Sul.
Durante a reunião, foi esclarecido que os índices ainda não são definitivos e dependem de outros componentes que podem exercer impacto e que ainda não foram definidos. Naquela reunião, também foi divulgada a realização de audiência pública para que consumidores discutam o reajuste.
Debate – Para quem quiser participar da audiência, é preciso fazer inscrição prévia, no local, das 13h30 às 14h. O Crea-MS fica na Rua Sebastião Taveira, 268, no bairro São Francisco.
As inscrições de consumidores que desejarem se manifestar serão feitas no local, das 13h30 às 14 horas.
Além disso, é possível contribuir remotamente acessando a Consulta Pública 61/2022 no link disponível no site e redes sociais do Concen (Conselho de Consumidores da Área de Concessão da Energisa-MS). O período de contribuição vai até 17 de fevereiro.
Segundo a presidente do Concen, Rosimeire Costa, o conselho irá acompanhar a composição tarifária e pretende atuar sobre qualquer valor que possa onerar o consumidor. “É fundamental que o consumidor venha e manifeste como está o serviço em seu conjunto, para que tenhamos um fornecimento de qualidade”, disse.