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Economia

Bolsa tem maior sequência de altas diárias desde 2018

Dólar sobe para R$ 5,44 com possível intervenção na moeda japonesa

Por Wellton Máximo, da Agência Brasil | 11/07/2024 19:52
Painel mostra os índices da Ibovespa, bolsa de valores brasileira. (Foto: Amanda Perobelli/Agência Brasil)
Painel mostra os índices da Ibovespa, bolsa de valores brasileira. (Foto: Amanda Perobelli/Agência Brasil)

Em alta pelo nono pregão seguido, a Bolsa de Valores acumulou a maior sequência de ganhos diários desde 2018 com a queda na inflação nos Estados Unidos. O dólar subiu após dois recuos consecutivos, num dia de ajustes técnicos e em meio a uma possível intervenção na moeda japonesa.

O índice Ibovespa, da B3, fechou esta quinta-feira (11) aos 128.294 pontos, com alta de 0,85%. O indicador está no maior nível desde 14 de maio. Ações de petroleiras, de bancos e de companhias aéreas impulsionaram o indicador.

O mercado de câmbio teve um dia mais volátil. O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,44. Por volta das 9h30, a cotação chegou a cair para R$ 5,37, após a inflação norte-americana fechar junho abaixo das expectativas. A moeda, no entanto, subiu a partir do fim da manhã, em meio à compra de divisas por investidores que aproveitaram o preço baixo e especulações de que o governo japonês interviria para melhorar o valor do yen, que se desvalorizou nos últimos meses.

Uma possível intervenção na moeda japonesa estimula a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil. Outras moedas latino-americanas, como os pesos chileno e colombiano, também se desvalorizaram nesta quinta-feira, mesmo com notícias positivas sobre a inflação norte-americana.

O índice de preços ao consumidor caiu 0,1% em junho, enquanto o mercado estimava alta de 0,1%. O núcleo do índice, que exclui preços de alimentos e energia, subiu 0,1%, abaixo da projeção de 0,2% no mês.

A queda da inflação na maior economia do planeta aumenta as chances de o Federal Reserve (Banco Central norte-americano) iniciar a redução de juros em setembro. Taxas mais baixas em economias avançadas beneficiam países emergentes.

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