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Economia

Carne e subprodutos do Paraguai estão proibidos no Brasil

Edmir Conceição e Fabiano Arruda | 19/09/2011 16:06

Estado deve ceder funcionários da Iagro e policiais militares para reforço das barreiras e fiscalização volante na fronteira.

Orlando Baez, superintendente federal de Agricultura (SFA) em Mato Grosso do Sul. (foto: Simão Nogueira)
Orlando Baez, superintendente federal de Agricultura (SFA) em Mato Grosso do Sul. (foto: Simão Nogueira)

O MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento – determinou, através da Secretaria de Defesa Agropecuária, a proibição da entrada no país de carne, produtos e subprodutos oriundos do Paraguai. A restrição foi confirmada ao Campo Grande News pelo superintendente federal de Agricultura, Orlando Baez.

Pela manhã ele se reuniu com a secretária de Produção e Desenvolvimento Agrário, Tereza Cristina Corrêa da Costa, e com o presidente da Famasul, Eduardo Riedel, para discutir o bloqueio na fronteira com o Paraguai, que tem 600 quilômetros de extensão.

Depois de ‘cientificada’, a secretária de Produção do Estado se reuniu com o governador André Puccinelli para discutir o bloqueio na fronteira. O Estado deve ceder funcionários da Iagro e policiais militares.

De acordo a a SFA, há uma semana em Montevidéu, no Uruguai, foi aventada a hipótese de retorno do vírus da aftosa em rebanho no Paraguai, mas o foco só foi confirmado neste domingo. Na opinião do superintendente Orlando Baez, o anúncio do governo paraguaio foi rápido e importante para que as medidas de contenção sejam adotadas com rapidez.

Em Mato Grosso do Sul a SFA vai dobrar de 10 para 20 as equipes volantes e definir com o governo do Estado o reforço de barreiras, principalmente em Paranhos e Coronel Sapucaia, áreas mais vulneráveis. Ao longo da fronteira são 11 municípios brasileiros.

De acordo com Memorando assinado pelo diretor do Departamento de Sanidade Animal do MAPA. Guilherme Henrique Figueiredo Marques, enviado a todos os órgãos ligados à agropecuária e defesa sanitária, além das superintendências federais em Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, “como medida preventiva inicial, para evitar a introdução da doença em território brasileiro, fica suspensa a autorização de ingresso de animais e de produtos e subprodutos de espécies suceptíveis à febre aftosa oriundos daquele país, quando não submetidos a tratamento capaz de inativar o agente etiológico”.

O governo do Paraguai notificou a OIE (Organização Mundial de Sanidade Animal) que o foco de aftosa foi detectado na localidade de Sargento Loma, no Departamento de San Pedro.

Brasília - O superintendente federal de Agricultura, Orlando Baez, disse que vai se reunir nesta terça-feira em Brasília com superiores no MAPA para expor as providências adotadas em Mato Grosso do Sul, como o reforço junto com a Iagro das barreiras.

Segundo Baez, depois do foco de 2005, o governo do Estado adotou um trabalho muito eficiente, delimitando a ZAV (Zona de Alta Vigilância). Por meio de convênio, foram destinados R$ 16 milhões para as ações de defesa agropecuária no Estado. “Já adotamos todas as providências de segurança”, disse o superintendente.

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