Cebola e óleo de soja são alimentos com maior queda de preços na Capital
O preço da cebola caiu 51,8%, o que representa mais da metade do valor em relação ao ano anterior, aponta IBGE
Nos primeiro oito meses deste ano, cebola, frango, batata, óleo de soja, feijão e carnes tiveram quedas expressivas nas prateleiras em Campo Grande, de acordo com os dados de inflação medidos pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A cebola desponta como a líder da lista de produtos com a maior redução de preço em Campo Grande. Ao longo deste ano, o preço desse vegetal caiu 51,8%, o que representa mais da metade do valor em relação ao ano anterior.
Além da cebola, outros alimentos também registraram quedas expressivas nos preços, beneficiando os consumidores. Entre eles estão os tubérculos, raízes e legumes, que tiveram uma redução de 21,3% nos preços, seguido pelo óleo de soja, que teve uma queda de 20,1% no valor.
Em Campo Grande, também houve uma redução na batata inglesa e no frango inteiro, com queda, respectivamente, de 18,4% e 17, 9% no preço. Outros produtos nos mercados da Capital que também tiveram suas cotações reduzidas em mais de 10%, estão o grupo geral de carnes (10%), feijão-carioca (17,1%), costela bovina (15,6%), maçã (15%), frango em pedaços (14,9%) e melancia (13,5%).
Dados nacionais - Em nível nacional, grupo de alimentos e bebidas teve uma queda de -0,85%, influenciada principalmente pela redução nos preços dos alimentos consumidos em casa, com uma variação de -1,26%.
Dentre os produtos que tiveram essa queda, destacam-se a batata-inglesa, com uma impressionante queda de -12,92%, seguida pelo feijão-carioca (-8,27%), tomate (-7,91%), leite longa vida (-3,35%), frango em pedaços (-2,57%) e carnes (-1,90%).
Apesar da retração nos preços dos alimentos, a inflação geral em agosto foi de 0,23%, ficando abaixo das projeções do mercado. No acumulado do ano, o IPCA registrou uma alta de 3,23%.
Em agosto, o maior impacto e a maior variação vieram do setor de Habitação, com destaque para o subitem "energia elétrica residencial," que aumentou 4,59% e teve um impacto de 0,18 ponto percentual no índice geral.
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