Cesta básica aumenta em Campo Grande e engole mais da metade do salário mínimo
Cesta subiu 0,62% em julho, passando a custar R$ 707
A cesta básica vendida em Campo Grande aumentou 0,62% em julho, passando a custar R$ 707 ao consumidor. Com isso, 63,06%, ou seja, mais da metade do salário mínimo, que é de R$ 1.212, passa a ficar comprometida somente com a compra de alimentos.
Os dados constam na pesquisa nacional de cesta básica de alimentos, divulgada, hoje (5), pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Para conseguir comprar, é necessário trabalhar 128h20min por mês, o que equivale a 16 dias. Já a aquisição da cesta básica para sustentar uma família de quatro pessoas, o valor sobe para R$ 2.121.
Com o resultado, o acumulado do ano fica em 10,23%, e em 12 meses 20,07%.
Campo Grande continua entre as cinco capitais com a cesta básica mais cara. Em primeiro lugar está São Paulo (R$ 760,45); Florianópolis (R$ 753,73); Porto Alegre (R$ 752,84) e Rio de Janeiro (R$ 723,75).
Produtos – Entre os itens com maior variação está o leite de caixinha, com 15,92%, obtendo preço médio de R$ 7,28 o litro.
A banana teve aumento de 13,80%; farinha de trigo (3,31%); pão francês (2,54%); manteiga (2,45%); café em pó (1,35%); açúcar cristal (0,74%) e o arroz agulhinha subiu 0,47% no mês.
Em relação as baixas, está a batata, que pelo terceiro mês seguido registrou queda. Neste mês chegou a cair 14,79%, com custo médio de R$ 4,09. O quilo do tomate retraiu 14,37%, obtendo valor médio de R$ 4,53.
O feijão carioca caiu 4,05%; óleo de soja (-3,64%) e a carne bovina (-1,48%).