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Economia

Cesta básica com treze produtos ficou R$ 70,23 mais cara em 2015

Priscilla Peres | 08/01/2016 10:25
Produtos perecíveis sofrem mais influência do clima e pesam mais no bolso. (Foto: Marcos Ermínio)
Produtos perecíveis sofrem mais influência do clima e pesam mais no bolso. (Foto: Marcos Ermínio)

Em 2015, a cesta básica de Campo Grande ficou 22,78% mais cara, o que na prática significa R$ 70,23 de diferente em relação ao preço de 2014. Para adquirir os produtos o consumidor precisou desembolsar R$ 378,55 em dezembro, segundo o Dieese/MS (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Em dezembro, o preço da cesta aumentou em 2,70% sendo a 10ª maior variação percentual em relação as capitais pesquisadas. No mês passado a farinha de trigo (-2,98%) e a batata (-3,66%) ficaram mais baratas, mas os outros 11 produtos tiveram alta nos preços.

Como o feijão que subiu 12,62% e o açúcar que ficou 11,73% mais caro no último mês de 2015. Nesta época do ano a influência do clima do preço dos produtos é maior, visto que o excesso de chuva ou de sol pode comprometer as safras. Como é o caso do tomate que ficou 7,09% mais caro.

Outros produtos também pesaram mais no bolso, como a manteiga (6,37%), a banana nanica (4,66%), o leite (3,57%), o pão francês (2,65%), café em pó (1,39%), óleo de soja (2,98%) e arroz (2,42%). Quebrando uma sequência de grandes altas, a carne bovina tece alta de apenas 0,10%.

O Dieese ainda pesquisa o custo da cesta básica familiar, quantia para atender uma família de quatro pessoas. Neste caso houve alta de R$ 29,88 em dezembro em relação a novembro e terminou o ano custando R$ 1.135,65. Entre 2014 e 2015 houve alta de R$ 210,69 no preço.

Para atender as necessidades básicas de uma família, o salário mínimo necessário estimado pelo Dieese em dezembro é de R$ 3.518,51. Esse valor é equivalente a 4,46 vezes o salário minimo atual, que é de R$ 788.

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