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Economia

Cesta básica tem retração de 3,99% com tomate e banana mais baratos

Mariana Rodrigues | 07/07/2015 12:55
O tomate, que nos últimos 12 meses apresentava variação de 8,29%, apresentou redução de -24,87%. (Foto: Marcelo Calazans)
O tomate, que nos últimos 12 meses apresentava variação de 8,29%, apresentou redução de -24,87%. (Foto: Marcelo Calazans)

Com tomate e banana mais baratos, o custo da cesta básica em Campo Grande apresentou retração de 3,99% em junho, passando de R$ 364,35, valor referente a maio, para atuais R$ 349,80. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (7), pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos).

Os treze itens que compõe a pesquisa apresentaram uma redução de R$ 14,55 em relação ao mês passado, sendo que o óleo de soja foi o único item a não registrar variação de preço, isso é um ponto positivo, já que Mato Grosso do Sul é um dos maiores produtores nacionais do produto.

Considerado um vilão, devido aos altos preços observados há alguns meses, o tomate, que nos últimos 12 meses apresentava variação de 8,29%, apresentou redução de -24,87%, seguido da banana (-12,75%), feijão (-4,89%), manteiga (-1,75%) e café (-0,84%).

Em contrapartida, as altas nos preços persistiram em alguns alimentos, como na batata (11,11%), farinha de trigo (2,46%), pão francês, (1,48%), leite (1,10%), açúcar (0,63%), arroz (0,44%) e carne bovina (0,25%).

A explicação para o preço do tomate e batata, seria o período de safra, pois enquanto o fruto apresentou uma forte reversão no preço, devido ao plantio tardio e a crise hídrica que afetou várias cidades no começo do ano, o tubérculo aumentou consideravelmente, pois se encerrou a safra das águas em maio. É possível que os preços voltem a cair, caso as colheitas do novo plantio, que abre a temporada de safra seca voltem a cair.

Recentemente, Campo Grande, Maracaju e Sidrolândia participaram de um dos leilões promovidos pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e a diversidade de grãos permite que a população varie o consumo, por isso da retração no preço. Já a boa oferta da banana no mercado nacional fez com que os preços voltassem a cair para o consumidor, apesar da indefinição do governo quanto à política de importação da fruta do Equador.

O preço do café continua negativo para o produtor, mas positivo para os consumidores, que desembolsaram em média R$ 13,83 para garantir a bebida no sexto mês do ano. Em comparação com o mesmo período do ano passado, o aumento no preço do grão foi de 2,98%.

Com a baixa disponibilidade para o abate, o que forçou o fechamento de alguns frigoríficos, assim como o volume de exportações para os principais países compradores, o preço da carne bovina se manteve em elevação. Esse problema pode ser revertido especialmente diante da abertura de novos mercados, como o japonês, que tem feito visitas técnicas ao país.

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