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Economia

Com tomate e banana mais caros, cesta básica sobe 4,62% e custa R$ 363

Renata Volpe Haddad | 09/06/2015 14:11
Trabalhador desembolsou em maio R$ 53,19 e trabalhou 14h31m para poder pagar 9 kg de tomate. (Foto: Marcelo Calazans)
Trabalhador desembolsou em maio R$ 53,19 e trabalhou 14h31m para poder pagar 9 kg de tomate. (Foto: Marcelo Calazans)

A variação dos itens que compõe a cesta básica de Campo Grande foi de 4,62% em maio, chegando a R$ 363,54. Em comparação a abril, os produtos tiveram aumento de R$ 16,06. Sendo assim, a variação anual é a maior de janeiro a maio de 2015 e chega a 17,91%, contra 12,26% no mesmo período do ano passado, de acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos).

Em maio de 2015, o tomate teve a maior variação sendo 16,34% mais caros que os outros 13 itens pesquisados. As outras maiores variações foram banana nanica 6,48%, açúcar 4,43% e carne 4,16%. De acordo com o Dieese, o preço do tomate continua elevado por causa das chuvas constantes, já que nesta época, o período de maturação é mais demorada.

Se as chuvas continuarem, o campo-grandense corre o risco de pagar mais caro pelo kg da batata, que teve aumento de 2,20% em maio. Com o aumento de chuvas, a propagação de doenças pode afetar o plantio.

O preço médio da manteiga foi de R$ 22,80, a carne bovina R$ 19,80, e o café em pó R$ 13,84, sendo os itens mais caros do mês. Para comprar 6,6 kg de carne bovina, o trabalhador desembolsou em maio, R$ 130,68. E para 9 kg de tomate, foram necessários R$ 53,19 e 14h31m de tempo trabalhado.

Itens em alta - A entressafra da cadeia leiteira manteve o preço do leite 1,93% em alta, o que se estendeu ao preço da manteiga 2,76% e demais derivados. A moagem da cana-de-açúcar orientada ao atendimento do mercado interno de combustíveis, fez com que o preço do açúcar voltasse a subir 4,43%, sendo a maior registrada entre as capitais pesquisadas.

Sem variação e queda - A farinha de trigo foi o único item da cesta a não registrar variação de preço, mas isso não se aplicou ao pão francês que teve aumento de 2,57%, por causa do aumento dos combustíveis e energia elétrica.
Feijão, arroz e o café em pó, tiveram redução de preços, 3,48%; 1,75% e 1,42%, respectivamente.

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