Cesta básica fica 2,86% mais cara em março e agora custa R$ 346
O preço pago pela Cesta Básica campo-grandense teve alta de 2,86% em março, passando de R$ 336,87 para R$ 346,52, segundo pesquisa divulgada hoje pela Semade (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico). A pesquisa é realizada semanalmente em 26 estabelecimentos varejistas, divididos em seis regiões.
Dos 15 produtos pesquisados, 11 tiveram elevação nos preços, com destaque para o feijão que subiu 17,36%; tomate 8,90%; óleo 6,47%; alface 5,48%; laranja 4,55%; margarina 2,68%; pães 2,20%; açúcar 1,90%; arroz 1,70%; banana 1,13% e macarrão 0,90%. Somente a batata e a carne registram quedas respectivas de 1,40% e 0,31%. O sal e o leite não sofreram alterações.
A cesta básica alimentar consiste no conjunto de 15 produtos em quantidades consideradas suficientes para suprir as necessidades de uma pessoa no período de um mês. E o objetivo da pesquisa é o poder de compra do trabalhador assalariado.
Confrontado o custo da cesta básica alimentar com a renda mensal é possível ver que o trabalhador que recebeu um salário mínimo de R$ 788 comprometeu 43,97% do seu salário na aquisição da cesta, e, no mês anterior comprometeu a sua renda em 42,75%.
Ou seja, o saldo do salário mínimo que resta para o trabalhador suprir demandas como água, energia, saúde, serviços pessoais, vestuário, lazer e outros é de R$ 441,48. Em termos de horas trabalhadas, isto significa que para adquirir a cesta, o assalariado precisou trabalhar 96 horas e 45 minutos.